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Quem
estiver bem compenetrado, segundo a escala espírita, da variedade infinita que apresentam os Espíritos,
sob o duplo aspecto da inteligência e da moralidade, facilmente se convencerá
de que há de haver diferença entre as suas comunicações;
que estas hão de refletir a elevação, ou a baixeza de suas ideias, o saber e
a ignorância deles, seus vícios e suas virtudes; que elas não se hão de assemelhar mais do que as dos homens, desde
os selvagens até o mais ilustrado.
Em
quatro categorias principais se podem grupar os matizes que apresentam. Segundo
seus caracteres mais acentuados, elas se dividem em:
[17b
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Em
se submetendo todas as comunicações a um exame escrupuloso, em se lhes
perscrutando e analisando o pensamento e as expressões, como é de uso fazer-se
quando se trata de julgar uma obra literária, rejeitando-se, sem hesitação,
tudo o que peque contra a lógica e o bom-senso, tudo o que desminta o caráter
do Espírito que se supõe ser o que se está manifestando, leva-se o desânimo
aos Espíritos mentirosos, que acabam por se retirar, uma vez fiquem bem
convencidos de que não lograrão iludir.
Repetimos:
este meio é único, mas é infalível, porque não há comunicação má que
resista a uma crítica rigorosa. Os bons espíritos nunca se ofendem com esta, pois que eles próprios a
aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os_maus se formalizam e procuram evitá-lo, porque tudo têm a perder.
Só com isso provam o que são.
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