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Desde as eras primárias da Civilização, a ideia de um poder superior,
interferindo nas questões mundanas, vem guiando o homem através dos seus
caminhos e a Religião sempre constituiu o maior fator da moral social, se bem que apresentasse a Divindade à semelhança do homem, em seus ensinamentos esotéricos.
O Cristianismo,
inaugurando um novo ciclo de progresso espiritual, renovou as concepções
de Deus no seio das ideias
religiosas; todavia, após a sua propagação, várias foram as interpretações
escriturísticas, dando azo a que as facções sectaristas tentassem,
isoladamente, ser as suas únicas representantes; a Igreja Católica e as numerosas seitas protestantes, nascidas do ambiente por ela formado, têm levado
longe a luta religiosa, esquecidas de que a Providência Divina é Amor.
Estabeleceram com a sua acanhada hermenêutica os dogmas de fé,
nutrindo-se das fortunas iníquas a que se referem os Evangelhos, prejudicando os necessitados e os
infelizes.
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