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Deve
também haver uma orientação médica, tendo ou não o profissional
conhecimento da Doutrina. (De qualquer modo ele não poderá utilizar
profissionalmente as armas que o Espiritismo pode lhe colocar nas mãos, pois o
Código de ética Médica o impede, com justa razão, no atual estado dos
conhecimentos e dos determinantes culturais atuantes na maioria dos países. Os
médicos que sejam espíritas não podem instituir um “ tratamento_espírita”,
mas obviamente podem, quando solicitados, calcados em suas convicções filosóficas,
opinarem sobre a situação vivencial de amigos e pacientes).
Os
que se propõe a orientar os obsediados no processo de sua libertação devem
ter conhecimento da Doutrina solidamente estabelecido, em vivência e em
conhecimento teórico, a fim de que os processo doutrinários não se percam em
práticas que a pesquisa espírita demonstrou serem inúteis e portanto
desnecessárias, servindo apenas para dar ao tratamento racional aspectos
supersticiosos. Todo tratamento mediúnico deve ser gratuito, segundo a
recomendação de Kardec, pois depende estritamente do auxílio espiritual. Os
espíritos não cobram seus serviços e não gostam que cobrem por eles. Por
isso deve ser realizado em instituições doutrinárias, a nosso ver com duas
características:
A pureza das intenções dos médiuns e coordenadores das reuniões desobsessivas é a única possível garantia da eficácia da orientação mediúnica. Como assinalava Kardec, o desprendimento dos interesses terrenos é a primeira condição do interesse dos Espíritos Superiores, pelo nosso esforço em favor do próximo. http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/herculano/opd-11.html (Link desativado) |
