Com o nome de Baal, os povos semitas
ocidentais adoraram diversos deuses, todos de características
semelhantes. Originariamente, Baal constituía, junto com El, a principal divindade do panteão
cananeu.
Baal era o deus da fertilidade e,
associado à tempestade e à chuva, tinha lutas periódicas com Mot,
senhor da seca e da morte. Nessa mitologia, Baal representava as forças ativas da vida, enquanto El estava
associado à sabedoria e à prudência da maturidade.
Os
Fenícios adotaram o culto de
Baal, que chamavam
Baal Shamem, senhor dos céus. Depois
de chegar a Canaã, os israelitas passaram a chamar de
Baal os deuses da região. No século IX a.C., Jezebel pretendeu substituir o
culto de Iavé pelo de
Baal, o que
provocou o repúdio deste.
Baal passou a representar, para os
israelitas, a abominação e os falsos deuses. Essas circunstâncias,
aliadas à crença de que os cartagineses
sacrificavam seus primogênitos a_Baal Hammon, atribuíram ao deus uma
imagem sanguinária que em nada corresponde a sua origem.

- Didrachma
prateado (23,0 mm/8,60 gr), cunhado em 331/328 a.C. na Babilônia,
sob o domínio de Alexandre
o Grande, tendo como governador o
sátrapa persa Mazaios.
- Anverso: Deus Baal sentado no trono, à esquerda, segurando um cetro vertical com a mão
direita.
- Inscrição: BALL TARZ (em aramaico).
- Reverso: Leão sagrado da Babilônia andando, à
esquerda.
- Inscrição: MAZDAI (em aramaico).
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