Manoel de Moraes

Manuel de Morais já era provedor da Fazenda da capitania do Espírito Santo em 1663, conforme se vê da provisão inserta no vol. XXI, p. 43 ss, dos Documentos Históricos. Em 1687, era capitão-mor (DH, XI, 136). A primeiro de dezembro do ano seguinte (1688) outra carta do governo da Bahia ordenava-lhe que entregasse a capitania ao novo capitão-mor (DH, XI, 149-50). – Ocupou vários cargos na administração espírito-santense. É o que nos revela o seguinte trecho da carta régia de dezessete de julho de 1673, que lhe fez mercê da Propriedade do Officio de Provedor da Fazenda da Capitania do Espirito Santo: “tendo respeito ao cuidado, zelo, e limpesa com que Manuel de Moraes filho de outro, e natural desta cidade serviu na Capitania do Espirito Santo os Officios de Escrivão da Fazenda, Juiz dos Orfãos, Provedor das Fazendas dos defuntos, e ausentes, e Provedor da Fazenda Real desde o anno de mil, e seiscentos, e cincoenta e quatro até o anno de seiscentos, e setenta e dois e occupado justamente o posto de Capitão de uma das Companhias da Ordenança da mesma Capitania o exercitar com geral satisfação; e a esse respeito ser encarregado do Governo daquella Praça na ausencia do Governador della Diogo de Seixas Barreto digo della Diogo de Seixas Barrasas [Barradas?] procedendo assim nelle como no cargo de Vereador, e Juiz ordinário com todo o zelo, e desinteresse” (DH, XXV, 294-5). [1]

(Provedor da Fazenda Real da Capitania doEspirito Santo, conforme documento abaixo)




Manuel de Morais foi escrivão da Fazenda Real, juiz de órfãos, provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, provedor da Fazenda Real (desde 1654 até 1672). Esteve ainda nos postos de capitão de uma das companhias de ordenanças da vila, vereador e juiz ordinário. Em 1687 foi nomeado capitão mor do Espírito Santo.

Em 1662 foi nomeado por Belchior Rangel de Souza (residente no Rio de Janeiro) procurador em Vitória, junto com Gonçalo Vaz Pinto e Mateus Pinto Caldeira.

Em 1687, quando a capitania passou de Francisco Gil de Araujo para seu filho Manuel Garcia Pimentel, Manuel de Morais estava governando a capitania por nomeação do marquês das Minas. Por ordem do governo geral deveria entregar o posto a Manuel Peixoto da Mota, que não pôde assumir por ter sido preso, acusado de deixar seu posto na Bahia sem autorização para ir ser empossado no Espírito Santo.
Foi casado com (...).
Em 1692 Manuel já estava morto.
Pais de:

  1. Francisco Monteiro de Morais, que vivia no Espírito Santo na virada do século XVII, quando apregoava ter descoberto minas de ouro no sertão do Espírito Santo, minas essas nunca confirmadas.

    No ano de 1692 Francisco foi nomeado provedor da Fazenda Real, cargo que vagara com a morte de seu pai Manuel. No ano de 1699 ele substituiu o capitão mor Jose Pinheiro de Barbuda, falecido nesse ano.

    Em 1692, Francisco Monteiro de Morais foi nomeado provedor da Fazenda Real, cargo “que vagou por fallecimento de Manuel de Moraes seu pae proprietario delle” (DH, XXX, 354). – Serviu “o officio com grande satisfação, no discurso de trinta annos”, diz o governador geral (Antonio Luis Gonçalves da Câmara Coutinho) em 1693 (DH, XXXIV, 102). [1]

    Em 1702 ele e outros 20 brancos procuraram ouro no sertão do rio Doce, levando 40 índios. Aos poucos, muitos abandonaram o projeto, que no fim chegou a encontrar um veio aurífero.

    Este Francisco Monteiro já era finado em 1710.

  2. (certamente) Maria Monteiro de Morais casada com Pedro Velho Maciel, filho de Domingos Correia Maciel.


http://marcopolo.pro.br/genealogia1/paginas/famES_M.shtml

Monteiro de Moraes - Desbravadores

Ver genealogia dos seu antepassados - Os desabravores


 

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