Casamento:

Francisco de Alvarenga

Luzia Leme

Capitão

Nasceu em São Paulo-SP; faleceu no ano de 1675 em São Paulo-SP



Nasceu em São Paulo-SP; faleceu no ano de 1653 em São Paulo-SP


Filhos:

  1. Ana Ribeiro, segunda, casada com João Bicudo de Britto;
  2. Francisca Ribreiro casada com Francisco Bicudo de Britto;
  3. Francisca Leme de Alvarenga, casada com Domingos Bicudo de Britto;
  4. Luzia Leme de Alvarenga, solteira em 1653, casou logo depois com Fernando Bicudo de Brito, fallleceu em 1688 em Guaratinguetá onde foi morador, depois de casado em Parnahyba com Luzia Leme de Alvarenga. Filhos:
    1. Roque Bicudo Leme
    2. Fernando Bicudo de Brito
    3. ------------, casada com Manoel de Goes Raposo.

    4. Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette) - Faleceu Luzia Leme de Alvarenga em 1690.
      1. filha, casada com Manoel de Góes Andrade (como assina no inventário da sogra
      2. Jose Bicudo, testamenteiro materno
      3. Domingos Bicudo de Brito, idem.

  5. Frei Bento da Trindade
  6. Antonio Pedroso de Alvarenga c.c. Maria Bicudo de Brito
  7. Aleixo Leme de Alvarenga, natural de Parnaíba, foi casado com Anna de Proença, filha de Balthazar Fernandes e de Izabel de Proença. Faleceu em 1675 com testamento e teve (C. O. S. Paulo) filha única legítima:
    1. Luzia Leme que foi casada com João de Godoy Pinto.

  8. Tomasia Ribeiro de Alvarenga c.c. Francisco Bicudo de Brito
  9. Sebastião Leme de Alvarenga (Sebastião Pedrozo de Alvarenga)
  10. Maria Leme de Alvarenga casada com Antonio Bicudo de Britto, conforme inventário abaixo
  11. Ines Dias de Alvarenga
  12. Uma filha que casou com AnTonio Correia da Silva;

  13. alem da filha legitima, deixou 5 filhos bastardos, de uma negra da terra, que são:
    • 1- João Leme, sertanista citado por Carvalho Franco (DBS) e Ellis Junior (O Bandeirantismo...fls 273 e 274)
    • 2- João Pedroso (identificável com um dos primeiros descobridores de ouro nas gerais, citado por Basílio de Magalhães)
    • 3- Domingos Leme
    • 4- Maria Ribeiro, casada com Francisco Pires
    • 5- Paula Leme

Domingos Nunes Bicudo; Maria Bicudo; Martha de Mendonça; Jeronima de Mendonça; Guiomar Bicudo ttp://paginas.terra.com.br/ lazer/familiapaiva/Bicudos123.htm

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SL. 7º, 241, 1-6 Ana de Proença, foi casada com Aleixo Leme de Alvarenga, f.o do Capitão Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. Recebeu seu dote em 1652 em Santana de Parnaíba.

SL. 5º, 218, 1-6 Aleixo Leme de Alvarenga, natural de Parnaíba, foi casado com Anna de Proença, filha de Balthazar Fernandes e de Izabel de Proença. Faleceu em 1675 com testamento e teve (C. O. S. Paulo) filha única legítima:

2-1 Luzia Leme que foi casada com João de Godoy Pinto.

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

Faleceu Aleixo Leme de Alvarenga em janeiro de 1675 e alem da filha legitima, deixou 5 filhos bastardos que são:

De uma negra da terra:

  • 1- João Leme, sertanista citado por Carvalho Franco (DBS) e Ellis Junior (O Bandeirantismo...fls 273 e 274)
  • 2- João Pedroso (identificável com um dos primeiros descobridores de ouro nas gerais, citado por Basílio de Magalhães)
  • 3- Domingos Leme
  • 4- Maria Ribeiro, casada com Francisco Pires
  • 5- Paula Leme

Em seu testamento cita os bastardos:

- Uma menina filha de Pedro Fernandes, já falecido. Este Pedro era cunhado do inventariado e seria ele mesmo bastardo ou casado com uma irmã bastarda de Aleixo Leme de Alvarenga.

- Aleixo, filho de um seu sobrinho

- Uma menina, filha de Dom Diogo

ALEIXO LEME DE ALVARENGA

Inventário e Testamento

SAESP vol. 19, fls. 3 a 39

Inventário: 21-2-1675

Local: vila de Santa Ana da Parnaíba, em pousadas de Gonçalo Simões Chassins

Juiz dos órfãos: Balthazar Carrasco dos Reis.

Escrivão: Manuel Franco de Brito

Avaliadores: João Dias Diniz e Manuel Paes Farinha

Declarante: a viúva Anna de Proença. Assinou por ela seu irmão Manuel Fernandes de Abreu.

Testamento de Aleixo Leme, testamenteiro o Capitão Guilherme Pompeu.

herdeiros nesta fazenda:

- a viúva Anna de Proença

- a órfã Luzia Leme

TESTAMENTO

Em nome da Santíssima (...)

Aos quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco eu, Aleixo Leme, faço este meu testamento.

Encomenda a alma.

Rogo em primeiro lugar ao Capitão Guilherme Pompeu de Almeida e a meu irmão Antonio Pedroso de Alvarenga e a meu compadre Antonio Rodrigues de Almeida queiram ser meus testamenteiros.

Mando que meu corpo seja sepultado na igreja Matriz desta vila.

Ordena missas e acompanhamentos.

Declaro que sou natural desta vila de Parnaíba, filho do defunto Francisco de Alvarenga e de sua mulher Luzia Leme,

Declarou que sou casado com Anna de Proença do qual matrimonio temos uma filha por nome Luzia Leme a qual é minha herdeira forçada.

Declaro que tenho cinco filhos bastardos, três machos e duas fêmeas: João Leme, João Pedroso e Domingos Leme, Maria Ribeiro casada com Francisco Pires e Paula Leme os quais não serão herdeiros em minha fazenda.

Declaro que o dito João Leme meu filho foi para o sertão sendo traga alguma cousa se lhe não tomará nada que foi sem aviamento meu.

Declara bens e dividas.

Declaro que deixo a dita minha filha Paula sua mãe e sendo que morra a dita minha filha irá correndo pelos mais filhos que são meus da dita negra.

Declaro que deixo mais a minha dita filha Paula uma negra por nome Sebastiana e um negro por nome Baptista ambos do gentio da terra e por morte da dita bastarda ficarão a minha filha Luzia Leme.

Declaro que tenho uma bastarda em minha casa filha de Pedro Fernandes meu cunhado bastardo que Deus tem a qual tem em minha casa duas peças e uma rapariga a saber Fernando e Maria e Fabiana.

Declaro mais que tenho em minha casa uma sobrinha de minha mulher filha de Manuel Rodrigues Bezarano e de sua mulher Potencia de Abreu, a qual deixo para seu dote o remanescente de minha terça pagos os meus legados.

Declara devedores.

Declaro que tenho uns chãos no outão de meu irmão Antonio Pedroso (...).

Declaro que me deve Pedro Dias Fernandes filho que foi de Jorge Dias quatro patacas.

Declaro que me deve meu cunhado Fernão Bicudo nove ou dez arrobas de algodão.

Declaro que me deve meu sobrinho Antonio Leme 4$000 réis.

Declaro que tenho entre as casas de Christovão Diniz e de Luiz Castanho que Deus haja, uns chãos daí deixo a João Dias Diniz para um lanço no outão de seu irmão.

Declaro que tenho 200 braças de terras com meia légua de sertão partindo por uma banda com as terras que foram de Adorno e pela outra parte com as terras do defunto Antonio de Almeida.

Declaro que devo a minha cunhada Marianna de Miranda doze ---- (...) como consta pelos conhecimentos, tendo-lhe dado a esta conta á sua ordem a meu sobrinho Christovão Diniz 32$000 réis.

Declaro que se dê a uma menina bastarda filha que foi de Dom Diogo 2$000 réis de minha fazenda.

Declaro que deixo um bastardo por nome Aleixo que dizem ser de um sobrinho meu forro e livre.

(...) e roguei a meu sobrinho Christovão Diniz este por mim fizesse e como testemunha comigo se assinasse hoje quatorze de janeiro de mil e seiscentos e setenta e cinco anos. - Christovão Diniz - Aleixo Leme de Alvarenga.

Aprovação: 16-1-1675

Cumpra-se como nele se contem Par----- de janeiro 1675 anos. Carrasco.

Cumpra-se como nele se contem Parnaíba 17-1-1675. - Leme.

Avaliações, dividas que se deve a esta fazenda, dividas que esta fazenda deve,. peças do gentio da terra.

Procuração á lide que a viúva faz a seu irmão Manuel Fernandes de Abreu para o beneficio deste inventário.

procurador á lide da órfã Luzia Leme a Antonio Bicudo Leme.

Tutora e curadora da órfã: a viuva Anna de Proença, fiadores o Capitão Guilherme Pompeu de Almeida e a seu irmão Manuel Fernandes de Abreu.

Procurador da viúva para as partilhas a seu cunhado Pero Correia Dias de Alvarenga

Curador da órfã legitima e bastarda ao capitão Antonio Pedroso de Alvarenga.

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SL. 5º, 217, 1-3 Luzia Leme de Alvarenga, solteira em 1653, casou logo depois com Fernando Bicudo de Brito .

SL. 6º, 443, 2-10, Fernando Bicudo de Brito, fallleceu em 1688 em Guaratinguetá onde foi morador, depois de casado em Parnahyba com Luzia Leme de Alvarenga f.ª do capitão Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. Teve q. d.:

3-1 Roque Bicudo Leme

3-2 Fernando Bicudo de Brito

3-3 ------------, casada com Manoel de Goes Raposo.

Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)

Faleceu Luzia Leme de Alvarenga em 1690.

3-3 filha, casada com Manoel de Góes Andrade (como assina no inventário da sogra

3-4 Jose Bicudo, testamenteiro materno

3-5 Domingos Bicudo de Brito, idem.

LUZIA LEME DE ALVARENGA

Inventário e Testamento

SAESP, Inv e Test , vol 23, fls 3 a 12

Data 1690

Local: Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá.

Testamento Data: 30-1-1690

fls.05- TESTAMENTO (resumo)

Aos trinta dias do mes de janeiro de mil seiscentos e noventa anos, nesta vila de Santo Antonio de Guaratinguetá, estando eu Luzia Leme de Alvarenga doente (...) ordenei este meu testamento o qual pedi a Jorge de Sousa Pereira tabelião desta vila m’o escrevesse (...)

(encomendação da alma).

Declaro que possuo oito almas do gentio (...).

Declaro mais que nas oito almas que possuo tenho uma negra por nome Joanna a qual deixo a meu filho Jose Bicudo e ----------- sua irmã até se criar uma menina que a dita rapariga trás.

(...) devo a meu genro Manuel de Góes de Andrade oito mil réis.

(........)

(...) me deve Pedro Correia cinco mil réis que me prometeu de esmola.

(...) Gonçalo Simões Chassim, morador na Parnaíba, me prometeu de esmola cinco mil réis mais me ficou devendo Anna de ----------------- uma peça de pano.

(...) em poder da mulher de Pedro Correia ficou fio para me mandar tecer uma peça de pano.

(...) tenho em minha casa uma menina branca por nome Anna peço a meus filhos olhem por ela e de um pouco de pano que se está tecendo no tear, mando se lhe dem seis varas.

Declaro mais que tenho uma bastarda por nome Luzia peço a meus herdeiros lhe dem bom trato e mando se lhe dem duas varas de pano.

(...) peço a meus filhos Jose Bicudo e Domingos Bicudo queiram ser meus testamenteiros (...)

(........)

(...) pedi ao tabelião desta vila este por mim fizesse e assinasse por mim por eu não saber assinar. - Assino a rogo d dita testadora Jorge de Sousa Pereira e assino em o dia mes e ano atrás declarado de mil seiscentos e noventa. - Jorge de Sousa Pereira.

Aprovação: 30-1-1690, (...) que a tudo foram presentes o Capitão Henrique Tavares da Silva - Gregorio de Sousa Pereira - Andre Eanes Anjo - João Ribeiro Edra - Lourenço Ribeiro todos aqui moradores.

Cumpra-se como nele se contem. Guaratinguetá hoje primeiro de fevereiro de 1690. - o Licenciado João da Costa.

Cumpra-se como nele se contem. Santo Antonio de Guaratinguetá 31 de janeiro de 1690 - Luiz da Silva Pinheiro.

fls. 9 - Digo eu Manuel de Góes de Andrade em como estou pago e satisfeito de oito mil réis que me eram a dever meus cunhados por morte de sua mãe Luzia Leme de Alvarenga (...) hoje 8 de maio de 1690 - Manuel de Goys de Andrada.

Digo eu o Licenciado João da Costa vigário que fui desta vila de Guaratinguetá, que recebi do senhor Jose Bicudo como testamenteiro da senhora sua mãe Luzia Leme de Brito, (...) por meu acompanhamento. 27-5-1690.

(vários recibos)

---------- Jose de Brito de Alvarenga seis mil e duze---------- inventário de minha tia Luzia Leme que Deus haja por ------- passar na verdade lhe passei esta por mim feita e assinada hoje 29 --------- -- 1690 anos. Lourenço Bicudo ------.

fls. 11 (.) por parte de Domingos Bicudo testamenteiro me foi dada a quitação ao diante junta dizendo-me que a bastarda Luzia era falecida sem herdeiros e porquanto as duas varas de algodão que lhe era deixadas pelo preço de --- três patacas lh’as mandaram dizer de missas (...).

Recebi de Domingos Bicudo de Brito três patacas em dinheiro para as missas pela alma da defunta Luzia Bicudo bastarda que foi de Luzia Leme (...) 28-10-1702.

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S.L. 5º, 215, Capitão Francisco de Alvarenga, natural de S. Paulo, foi morador em Parnaíba, de cujo governo teve as rédeas e aí foi capitão; foi casado com Luzia Leme, falecida em 1653, filha de Aleixo Leme e de Ignez Dias, e faleceu em 1675 deixando pelo seu inventário os 10 filhos que seguem (C. O. de S. Paulo): 1-1 a 1-10

1-9 Thomazia Ribeiro casou com Francisco Bicudo de Brito, f.º de Antonio Bicudo e de Maria de Brito

Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)

Note-se: a filha 1-9 Thomazia Ribeiro, mencionada no testamento materno como Francisca Ribeira, casada com Francisco Bicudo de Brito, ambos falecidos em 1654 (SAESP vol. 46º, neste site). e SL 6º, 360, 2-6

LUZIA LEME

Inventário e Testamento

SAESP Vol. 45, fls. 351 a 367

Inventário Data: 4-10-1653

Local: Vila de Santana de Parnaíba,

Juiz dos órfãos: Antonio Correia da Silva

Escrivão dos órfãos: Custódio Nunes Pinto

Declarante: o viúvo Francisco de Alvarenga

TESTAMENTO

Em nome da Santíssima (...)

No ano de 1652 anos eu, Luzia Leme, faço este meu testamento.

Encomenda a alma.

Rogo a meu marido Fr.co de Alvarenga e a meus filhos An.to Pedrozo de Alvarenga, e Alexo Leme de Alvarenga queiram ser meus testamenteiros.

Meu corpo seja sepultado na igreja matriz desta vila de Sta. Ana da Parnaíba na sepultura de meu filho.

Acompanhamentos e missas.

Declaro que sou casada com Fr.co de Alvarenga do qual tenho nove filhos, legitimos herdeiros necessários, ------.

Declaro que temos casadas quatro filhas vivas e uma que casou com An.to Correia da Silva, já defunta, o qual está satisfeito do dote que lhe prometemos.

Declaro que as quatro filhas vivas estam casadas a saber:

- Anna Ribr.ª com João Bicudo de Britto;

- Maria Leme, com An.to Bicudo de Britto;

- Francisca Ribr.ª com Fr.co Bicudo de Britto;

- Francisca Leme, com D.os Bicudo de Britto

As quais estão satisfeitas de seus dotes que lhe prometemos como consta de uma quitação que deles temos.

Declaro que temos quatro filhos machos, nossos legitimos herdeiros, a saber:

- An.to Pedrozo de Alvarenga, ao qual não temos dado cousa nenhuma, e hoje está casado.

- declaro que não havermos dado cousa nenhuma a meu filho Alexo Leme de Alvarenga.

- declaro que com meu filho o pe. frei Bento da Trindade gastei mais que com nenhum dos irmãos (...).

Aos ditos meus genros peço apareçam com seus rois.

- declaro que temos um filho solteiro, por nome Sebastião Pedrozo de Alvarenga e

- uma filha solteira, por nome Luzia nossos necessários herdeiros dos quais elejo por curador a meu marido.

Declaro que meus filhos An.to e Alexo trouxeram gente do ------ levando de minha casa o necessário, da qual gente tira ------- para casar suas irmãs, por estarem debaixo de nossa proteção e elas o haverem por bem (...).

Mando se compre uma bula, manda se digam missas, esmolas (...).

Deixa o remanescente da terça ao marido.

(...) roguei a Guilherme Pompeo dalm.da o fizesse e como testemunha assinasse com as mais testemunhas abaixo assinadas, o Cap. -- Frz, Paulo de Proença dabreo, Roque Dias Pr.ª, Pºª Frz Ramos, An.to Simões, João Roiz Pn.to, L.co Castanho Taques, Alberto Lobo Tinoco, hoje 28 de dezembro de 1652. Assino a rogo da testadora Luzia Leme - Guilherme Pompeo Dalmeida.

Aprovação: 15-9-1653

Codicilio: 15-9-1653 eu Luzia Leme ordenei fazer este codicilo

Por boas obras que tenho recebido de Beatriz Frz mando que de minha terça se lhe dê um moço goiano por nome Zacaro.

E assim pedi a Fr.co Barboza de Abreu que este escrevesse e por mim assinasse, com as testemunhas adiante nomeadas, Roq Lopes Damaral, João de Peralta, Roq Dias pp.ra / Joshe Barboza Domingos Glz. Assino pela testadora e a seu rogo e como testemunha Fr.co Barboza de Abreu.

Apareceram os herdeiros diante do juiz a saber, o dito viúvo Fr.co de Alvarenga / e seu filho Ant.º Pedrozo de Alvarenga / e Aleixo Leme Dalvarenga // e Sebastião Pedrozo de Alvarenga // e João Bicudo de Brito / e ant.º Bicudo de Brito e Fr.co Bicudo de Brito / D.os Bicudo de Brito e Fernão Bicudo de Brito / e assistio o dito viúvo por parte do R.do pe. Frei Bento da Trindade (...0 e disseram ao dito juiz que eles todos estavam consertados e havidos amigavelmente entre si pra fazerem as partilhas da fazenda.

E ficavam para se partir em quatro herdeiros a quantia de 14$280 rs.

fls. 363 termo de como se apresentaram quitações.

21-5-1656 nesta vila de Santa Ana da Parnaíba apareceu o Capitão Fr.co de Alvarenga e por ele foram apresentadas algumas quitações demandas e legados que a defunta deixou como testamenteiro da defunta sua mulher Luzia Leme (quitações pias e mais):

- quitação do pe. frei Francisco de Souza prior do convento do Carmo, declara estar o dito convento pago da parte que coube em legitima ao pe. frei Bento da Trindade;

- apresentou mais quitações que tinha de seus genros e filhos de que estavam pagos e satisfeitos de seus dotes e legitimas, cujos nomes são os seguintes = João Bicudo de Britto = Domingos Bicudo de Britto = An.to Bicudo de Br.to Fernão Bicudo de Br.to = Francisco Bicudo de Br.to já defunto = An.to Pedrozo de Alvarenga Aleixo Leme de Alvarenga = e Sebastião Leme de Alvarenga.

fls. 365: digo eu Beatriz Frz que estou paga e satisfeita de uma esmola que a sra. Luzia Leme me deixou no seu testamento (...) e roguei a Manoel da Silva que esta por mim fizesse e assinasse hoje 18-5-1662 - Manoel da Silva.

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SL. 5º, 280, 1-8 Maria Leme de Alvarenga, f.ª de Francisco Leme de Alvarenga Cap. 3.º, foi natural de S. Paulo e aí casou em 1635 com Antonio Bicudo de Brito.

SL. 6º, 357, 2-5 Antonio Bicudo de Brito, foi inventariado em 1666, e casou 1.° em 1635 em S. Paulo com Maria Leme de Alvarenga, falecida em 1654 em Parnaíba, f.ª de Francisco de Alvarenga e de Luzia Leme. Teve (C. O. de S. Paulo): 3-1 a 3-11

3-9 Paschoal Bicudo Leme

Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette):

Em seu testamento Maria Leme de Alvarenga diz ter tido nove filhos e mais uma, Luzia, já falecida. Ao todo declarou ter tido dez filhos, e não onze como consta da GP.

O filho Pascoal Bicudo Leme (3-9 na GP) não consta do testamento e inventário de Maria Leme de Alvarenga.

MARIA LEME DE ALVARENGA

Inventário e Testamento

SAESP Vol. 47, fls. 213 a 228

Inventário Autos Data: 20-1-1654

Inventariada: Maria Leme mulher de Antonio Bicudo de Brito

Local: Vila de Santana de Parnaíba, em casas de morada do Capitão Antonio Bicudo de Brito.

Juiz ordinário e dos órfãos: Antonio Correia da Silva

Escrivão dos órfãos: Custódio Nunes Pinto

Avaliadores: Capitão Nunes Bicudo e João Rz Bejarano

Declarante: o viúvo.

TESTAMENTO

Em nome da Santíssima (...)

Em o derradeiro dia do mes de dezembro de mil e seiscentos e cincoenta e quatro, eu Maria Leme de Alvarenga, determinei fazer este meu testamento.

Encomenda a alma e manda que seu corpo seja sepultado na igreja matriz desta vila de Santa Ana da Parnaíba , acompanhamentos e missas,

Deixo a meu marido Antonio Bicudo de Brito e a meu compadre João Bicudo de Brito por meus testamenteiros.

Declaro que sou casada com Antonio Bicudo de Brito do qual temos nove filhos a saber Ant.to João Bento, Maria outra Maria, Tomásia, -----, mais outra Maria Margarida os quais serão meus legitimos herdeiros.

Declaro que tive mais uma filha por nome Luzia Leme a qual foi casada com Fr.co Bar---- de Abreu e por morte da dita nossa filha que Ds tem ----- como ficou ---- meu genro com seu sogro o que ele declarará.

Deixo o remanescente da minha terça ao meu marido.

(...) e pedi a Fr.co Bicudo de Brito que este escrevesse e por mim assinasse com as mais testemunhas abaixo nomeadas, Anto. Correia da Silva, Guilherme Pompeo de Almeida, Nuno Bicudo, Josepho da Costa Home, Ignacio Gomes Veles, João danhaia, Mel. Rapozo, feito hoje mes e era acima dito, Assino pela testadora e a seu rogo Francisco Bicudo de Brito.

Cumpra-se 17 de janeiro -----

Cumpra-se hoje 17 de janeiro de 654.

Herdeiros nesta fazenda: o viúvo e seus filhos: Anto// M.ª // João // Tomazia // outra Maria // Anna // outra Maria // Bento // Margarida //.

Avaliações, dividas que se deve a esta fazenda.

Devem: D.os Bicudo de Brito, João Garcia, Alberto Lobo o velho, João Mendes o moço, Tristão de Oliveira.

Dividas que esta fazenda deve.

Deve a: Guilherme Pompeo, Lourenço Castanho Taques, aos órfãos de um inventário, a Fr.co Barboza de Abreu.

Fazenda líquida 306$720 rs.

Lançou-se mais:

- meia légua de terras de guaramiminaconguava onde esta o sitio;

- mais um pedaço de terras nas terras do pe. vigário Fr.co Frz. doliveira junto aos seus moinhos;

- uma carta de data de chãos nesta vila dada pela camera sita na paragem declarada na dita carta.

- uma escritura de chãos dada e feita pelo pe. vigário que Ds. tem Alvaro Neto Bicudo;

- uma carta de chãos dada pela camera sitas na paragem declarada na dita carta.

- uma escritura de chãos feita pelo Capitão Andre Frs. que Ds. tem, das quais terras e chãos se não fizeram partilhas e ficaram as cartas e escrituras em mãos e poder do dito viúvo com declaração que tirou a terça na forma do testamento e do liquido se fizeram as partilhas pelos herdeiros da copia da fazenda que esta avaliada neste inventário de que lhe coube a cada um 11$045 rs.

Partilha das peças forras.

Quitações.

 

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