Casamento:

Catarina de Azeredo Coutinho e Melo

  Luis de Barcelos Machado

 

Luis de Barcelos [Machado, licenciado; ° RJ (Candelária 1°, 84v), b.15.11.1648 e † ib.(Candelária 2°, 122), 29.08.1695; x ib.(Sé 2°, 23, 09.04.1668 (na Igreja de São Jose)]
Catarina de Melo, d.[fª cap. Marcos de Azeredo Coutinho e Paula Rangel (de Macedo), c.g.]
http://www.asbrap.org.br/documentos/revistas/rev_26_2019/b-banhos_acmrj.pdf - Página 55


O licenciado Luis de Barcelos Machado nasceu no Rio de Janeiro, onde foi batizado na igreja da Candelária a 15 de novembro de 1648 e que morreu a 29 de agosto de 1695. Era filho de Jose de Barcelos Machado (batizado no Rio a 19 de maio de 1625) e sua primeira esposa Bárbara de Madureira (batizada no Rio a 30 de agosto de 1618 e falecida a 11 de maio de 1674. Este Jose de Barcelos Machado depois se casou com Bárbara Pinto, viúva de Miguel Aires Maldonado, um dos Sete Capitães. Por ela herdou terras na Paraíba do Sul, que passou a seus descendentes.

Os ancestrais de Luis de Barcelos Machado vão anotados em (RHEINGANTZ, 1965).

Luis de Barcelos se casou no Rio de Janeiro a 9 de abril de 1668 com Catarina de Melo Coutinho, carioca nascida cerca de 1650, filha do cap. Marcos de Azeredo Coutinho (batizado no Rio a 10 de novembro de 1619 e ali falecido a 1º de maio de 1680) e Paula Rangel de Macedo (batizada na Candelária, Rio, a 29 de abril de 1628 e falecida no Rio a 17 de junho de 1668).

Luis e Catarina moraram por anos na sesmaria da Paraíba do Sul. Lá fundaram morgado, como declarou seu quarto-neto Jose Caetano. Em junho de 1694 o casal erigiu capela a Nossa Senhora do Desterro no Furado (Quiçamã, RJ), depois transferida para Capivari, no mesmo município.



Filhos:


  1.  cap. Jose de Barcelos Machado, batizado no Rio de Janeiro a 1º de abril de 1669 e falecido no dia 29 de setembro de 1703, sendo de 15 de fevereiro de 1707 o auto de inventário de seus bens, corrido no juízo de órfãos de São Salvador.
              Como seu pai, foi senhor de engenho no Furado.
              Estava alcaide-mór em 1687, quando seu sobrinho e escravos atearam fogo em currais dos jesuítas às margens da lagoa Feia, lançando flechas de fogo neles. Dizem que a ordem teria partido do governador Martim Correia Vasqueanes.
              O capitão Jose de Barcelos providenciou, às suas expensas, a abertura do canal entre a lagoa Feia e o mar, hoje chamado de Canal do Furado.
              No dia 15 de fevereiro de 1695 o então alcaide-mór se casou, na casa da noiva, no Rio de Janeiro, com Dorotéia da Fonseca, filha do cap. João Monteiro da Fonseca (batizado no Rio de Janeiro a 2 de abril de 1643 e falecido a 14 de julho de 1697) e sua segunda mulher Úrsula da Costa, cujos ascendentes vão igualmente descritos no livro de Carlos Rheingantz.
              Era feitor de suas terras o índio Ignacio Cardozo e foi tutor de seu filho órfão o senhor João Muniz Pimenta.
              Deles veio:
    1. Caetano de Barcelos Machado, nascido em 1695 e que já estava morto em 1746, ano em que se iniciou o inventário de seus bens.
                Foi casado por volta de 1722 com Ana Luisa Pinto Pereira de Sampaio, batizada em Piratininga, termo de Niterói, a 17 de maio de 1693, filha de Antonio Pinto Homem e Ana de Sampaio (CB).
                Ele foi alcaide-mór e em 1725 ofereceu-se para construir fortaleza na barra do Macaé, com o intuito de defender a terra contra os piratas que faziam da ilha de Santa Catarina a base de suas operações. Em recompensa recebeu o Hábito de Cristo.
                Ele e outros moradores construíram em 1732 a capela do Capivari, que passou a ser a sede da freguesia.
                Caetano foi preso por ordem do governador do Rio de Janeiro em 1729. Partidário do Visconde de Asseca, desafeto do governador, o alcaide interceptava no Furado (único caminho então existente por terra ligando o Rio de Janeiro a Campos) todas as caravanas que levassem ao governador notícias dos atos do donatário da capitania da Paraíba do Sul. Esse pedágio foi criado por ato da Câmara de São Salvador sob o manto de evitar o roubo de gado da capitania.
                No ano de 1730, Caetano pediu ao governador que mandasse tirar devassa de seus crimes e, se inocentado, fosse solto. Foi atendido, pois em 1732 estava vereador na vila de São Salvador. Luzia morreu no dia 1º de abril de 1779.
                Eles deixaram:
      1. João Jose de Barcelos Machado (ou Barcelos COUTINHO), também alcaide-mór, nascido na freguesia de N. Sra. do Desterro de Capivari por volta de 1723. Foi mestre-de-campo.
                  Casou-se no Rio de Janeiro (igreja da Candelária) a 14 de julho de 1750 com Francisca Antônia Velasco de Távora, batizada nesse cidade a 3 de agosto de 1732 e falecida a 1º de abril de 1757, filha do cel. Jose Luis Saião e Catarina Velasco de Távora.
                  Em 1755, João Jose não permitiu que a capela de seu pai tivesse prerrogativa de igreja paroquial por estar em suas terras. Já a 24 de maio do ano anterior tinha requerido ao ouvidor da capitania do Espírito Santo que tombasse as terras que tinha na Paraíba do Sul, vinculadas ao morgado instituído por seu quarto-avô Jose.
                  Trocou certas terras que tinha (onde depois foi construído o convento de Quissamã) por outras que os beneditinos tinham na Farinha Seca.
                  No ano de 1768 morreu Tomé Álvares Pessanha e João Jose foi provisionado capitão-mór em seu lugar. Em 1780, já era mestre-de-campo.
                  Embora Alberto Lamego tenha escrito que ele morreu com 43 anos de idade em 12 de agosto de 1779, ele ainda vivia em 1804.
                  O casal deixou:
        1. brigº Jose Caetano de Barcelos Coutinho, nascido no dia 22 de março de 1753 na fazenda do pai e casado em janeiro de 1771 com Helena Caetana de Azevedo Lemos, filha do cel. de milícias e mestre de campo Alexandre Álvares Duarte de Azevedo e Helena Caetana de Lemos (CB).
                    Foi o primeiro coronel de milícias em Campos, nomeado em 1797, depois de ser brigadeiro desde 1779 e mestre-de-campo. Jose Caetano foi reformado em 1810.
                    Em 1786 já sucedia seu pai como alcaide de São João da Barra.
                    Foi o primeiro provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos, eleito a 1º de janeiro de 1793, cargo que deixou em junho do ano seguinte. Livre de seus encargos, voltou a morar em Quissamã.
                    Enquanto vivia em Campos, mandou construir o predio onde por muitos anos funcionou a Câmara Municipal de Campos.
                    Em 1805 mandou erigir nova igreja em Quissamã, no local em que ela se encontra até hoje.
                    Era tido como homem autoritário. Foi denunciado ao Vice-Rei pelo
          capitão Jose Francisco da Cruz em 1798, como autor de muitos atos de violência e repressão: descompusera o almotacel em público, prendeu o juiz ordinário, enviou desafetos de amigos seus para a prisão, mandou incendiar casas e lavouras ...
                    Ele sofria crises de choro convulsivo, atacado pela malária, nos anos 1810 e morreu no dia 31 de agosto de 1814.
                    Tiveram:
          1. cel. João Antonio de Barcelos Coutinho, nascido a 13 de junho de 1773. Foi cavaleiro da Ordem de Cristo e em 1797 foi nomeado tenente-coronel do terço auxiliar da vila.
                      Ele foi administrador do morgado de Capivari e Quissamã. Lá morreu em sua fazenda a 9 de novembro de 1825. Nessa ocasião, a fazenda era administrada por seu parente ilegítimo Ignacio Julião de Barcelos (branco, nascido em 1759 e solteiro em 1816).
                      Foi casado com sua prima Ana Joaquina de Velasco Carneiro, nascida a 12 de janeiro de 1786, filha de Manuel Carneiro da Silva e Ana Francisca Velasco de Barcelos Coutinho (CB).
                      Como não se deram bem, desquitaram-se e ela voltou à casa da mãe, onde morreu em 1862. Não tiveram filhos.
                      O coronel foi assassinado em Campos.
                      No ano de 1816 o coronel legitimou seis filhos naturais, todos havidos de escravas de seu pai:
            1. Joana Antonia, nascida no dia 15 de junho de 1795 de Felicia Joaquina (mulher solteira) e (hipótese o que segue:) casada com o alf. Francisco Batista Pereira, que morreu a 20 de março de 1829 sem testamento. Em 1829 ou 1830 ela se casou com João Francisco da Silva Souto.
                        O primeiro casal deixou:
              1. Manuel, nascido em 1816.
              2. Isabel, nascida por volta de 1817 e casada com João Henriques Martins.
              3. Helena Maria Batista, nascida cerca de 1818.
              4. Maria Isabel Batista, batizada em Capivari a 30 de março de 1819.
            2. Carolina Leopoldina de Barcelos Coutinho, nascida a 21 de novembro de 1804, havida de Anastácia Ferreira (mulher solteira).
            3. Leopoldina Carolina de Barcelos Coutinho, nascida no dia 4 de outubro de 1806, irmã inteira de Carolina.
            4. Joana Batista, nascida no dia 24 de junho de 1808, irmã inteira de Carolina.
            5. João Batista de Barcelos Coutinho, que sucedeu o pai na administração do morgadio, nascido a 23 de junho de 1812, irmão inteiro de Carolina.
            6. Saturnino Antonio de Barcelos Coutinho, nascido a 1º de setembro de 1813, filho de Paulina.
                        Ele teve:
              1. Mariana Antônia de Barcelos, casada com Francisco de Oliveira Pessanha, que testou no Desterro de Quissamã a 19 de junho de 1875, declarando ser filho de Jonas de Oliveira Pessanha e Mariana Isabel. Não deixaram filhos.
              2. Manuel Antonio de Barcelos Coutinho.
              3. Francisco Saturnino de Barcelos
          2. Jose Joaquim Pinto, sargento-mór, residente em Macaé e tutor dos filhos de seu irmão João Antonio.
        2. Ana Francisca Velasco de Barcelos Coutinho, nascida no dia 27 de novembro de 1756 e casada em 1779 com o cap. Manuel Carneiro da Silva, nascido no Rio de Janeiro a 11 de junho de 1743 e batizado na igreja da Candelária, filho do cap. João Carneiro da Silva (contratador de diamantes no Rio de Janeiro) e Isabel Maria Nascentes (ou Isabel Nascentes Pinto).
                    Manuel Carneiro era primo de João Fernandes Viana, avô da duquesa de Caxias.
                    Manuel, a exemplo de seu pai, era capitão da aldeia dos índios ali moradores. Dele herdaram uma sesmaria que ia da Lagoa Feia à Lagoa da Ribeira.
                    Eles moraram no Mato da Pipa, onde tinham fábrica de anil, que comerciava, junto com o algodão que produzia, na praça do Rio de Janeiro.
                    O capitão morreu no dia 8 de janeiro de 1789.
                    Ana Francisca obteve em 1801 sesmaria de terras na Carreira Comprida (freguesia de N. Sra. das Neves), às margens do rio Macaé.
                    Deles procederam:
          1. Bento da Silva Carneiro, (ou CARNEIRO DA SILVA), nascido a 5 de fevereiro de 1780 e batizado em Quissamã, na casa do avô Barcelos.
                      Estava estudando em Coimbra: Filosofia em 1803 e Direito em 1804. Morreu ao regressar de Coimbra, a 20 de abril de 1810 (CB), enquanto estudante de Direito.
          2. cap. João Carneiro da Silva, nascido no Mato da Pipa a 6 de junho de 1781.
                      Foi tenente-coronel, Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo (com foro de fidalgo e cavaleiro)e primeiro Barão de Ururaí.
                      Morreu em Macaé aos 70 anos de idade a 1º de outubro de 1852, solteiro.
          3. Maria Isabel de Velasco, nascida a 17 de março de 1782 e falecida solteira, a 5 de fevereiro de 1845.
          4. Ana Joaquina de Velasco Carneiro, casada com seu primo João Antonio de Barcelos Coutinho, filho de Jose Caetano de Barcelos Coutinho e Helena Caetana de Azevedo. Atrás biografados.
                      Desse casamento resultaram:
            1. Manuel.
            2. João.
            3. Ana.
          5. Jose Carneiro da Silva, primeiro Barão e depois Visconde de Araruama, nascido em Quissamã a 21 de maio de 1788 e casado a 16 de julho de 1823 com Francisca Antônia Ribeiro de Castro, nascida a 24 de março de 1799, filha de Manuel Antonio Ribeiro de Castro e Ana Francisca Pinheiro.
                      Homem culto, conhecedor de francês e latim, além de história e geografia, escreveu a "Memória Topográfica e Histórica sobre Campos dos Goitacazes" em 1819. Além disso, escreveu memórias sobre a escravidão e sobre a independência, além de uma obra sobre a abertura do canal Campos-Macaé. Foi, também, autor de artigos sobre agricultura e política, publicados o Jornal da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e na Aurora Fluminense.
                      Serviu no regimento de milícias de Campos de 1811 a 1821, ano em que foi promovido a tenente-coronel, cargo que conservou até a extinção das milícias. Depois foi chefe da 14a. Legião da Guarda Nacional de 1841 a 1850. Em 1852 foi nomeado comandante supremo da Guarda Nacional nos municípios de Macaé e Capivari (hoje Silva Jardim), quando foi reformado.
                      Em 1845 aparecia como barão de Araruama, quando foi aprovada uma sua proposta de construir um canal de Campos a Macaé.
                      Algumas vezes exerceu o cargo de substituto de juiz municipal e de delegado de polícia. Por muitos anos foi juiz de paz e eleitor na freguesia de Quissamã.
                      Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos e muito contribuiu para o reerguimento da matriz de São Salvador. Contibuiu, também, para o Hospício D. Pedro II, o Recolhimento dos Órfãos de Santa Teresa e a própria Santa Casa.
                      O visconde morreu no dia 3 de maio de 1864. Ela morreu na fazenda do Queimado no dia 14 de dezembro de 1870 e seu corpo foi levado de trem para Quissamã, onde recebeu sepultura.
                      Deixaram:
            1. Bento Carneiro da Silva, segundo barão e depois visconde de Araruama, nascido a 11 de setembro de 1826 e casado com Raquel Francisca Neto de Castro, filha de Manuel Neto Pinto da Cruz e Raquel de Castro Neto da Cruz, barões de Muriaé. Bento morreu no dia 4 de maio de 1864 (ou em 1892, segundo informação de Maria Clara Carneiro, em e-mail de 12 nov 2009 à Sala de Estudos). Segundo a mesma informante, ele foi o primeiro presidente do Engenho Central de Quissamã, inaugurado a 12 de setembro de 1877.
                        Tiveram:
              1. Francisca Raquel Neto de Castro, casada em 1882 com o então major Jose Julião Ribeiro de Castro, seu primo, filho do cel. Julião Ribeiro de Castro e Maria Isabel Carneiro.
            2. Maria Isabel Carneiro de Castro, nascida no Desterro de Quissamã a 22 de setembro de 1827 e casada em São Salvador às 4 horas da tarde de 20 de janeiro de 1844 com o cel. e comendador   Julião Ribeiro de Castro, nascido em Campos dos Goitacazes a 14 de abril de 1806, filho de Manuel Antonio Ribeiro de Castro e Ana Francisca Pinheiro. Ele morreu a 23 de julho de 1888 e ela a 8 de setembro de 1910.
                        Geraram os seguintes filhos:
              1. Jose Julião Ribeiro de Castro, provedor da Santa Casa de Misericórdia no período 1891-1893.
                          Ele foi um dos poucos sobreviventes do naufrágio do vapor Hermes, ocorrido a 27 de novembro de 1861.
                          Casou-se no dia 19 de abril de 1866 com sua prima Francisca Raquel Carneiro de Castro, filha de Joaquim Ribeiro de Castro e Ana Serafina.
                          Ele morreu no dia 14 de julho de 1913.
                          Tiveram:
                1. Maria Francisca de Castro, falecida aos 6 anos de idade a 15 de julho de 1873.
                2. Ernestina Francisca Ribeiro de Castro, nascida a 24 de março de 1873 em Campos e casada no Rio de Janeiro (Glória, 8º, 36v) a 8 de dezembro de 1892 com Bento Benedito Coelho de Almeida, nascido em Campos a 28 de fevereiro de 1867, filho de Tomás Jose Coelho de Almeida e Maria Francisca de Almeida Batista (CB).
                            Ele morreu a 24 de março de 1914 e ela a 29 de outubro de 1918. Deixaram descendência (CB).
              2. (bis) Viúvo, Jose Julião se casou em Quissamã a 28 de novembro de 1882 com sua parenta Francisca Raquel Neto de Castro, nascida a 3 de fevereiro de 1858 em Quissamã, filha do cel. Bento Carneiro da Silva e Raquel Francisca de Castro (CB).
                          Do casamento vieram:
                1. Julião Ribeiro de Castro, nascido em Campos a 3 de outubro de 1883 e que foi chefe da Polícia do Estado do Rio de Janeiro, deputado estadual e deputado federal.
                            Casou-se no Rio de Janeiro a 4 de fevereiro de 1909 com Alice Hastings, filha de Carlos Afonso Hastings e Rita de Castro (CB).
                2. Bento Ribeiro de Castro, nascido na fazenda do Queirmado, em Macaé, a 27 de abril de 1885 e casado em Petrópolis no dia 3 de fevereiro de 1910 com Carlota Coelho de Almeida, nascida em Campos a 22 de setembro de 1873, filha de Tomás Jose Coelho de Almeida e Maria Francisca de Almeida Batista (CB).
                             Ele morreu no Rio de Janeiro a 3 de julho de 1957 (CB).
              3. Ana Francisca de Castro, nascida no dia 26 de janeiro de 1847 e falecida aos 18 anos de idade a 6 de março de 1865.
                          Casou-se a 21 de julho de 1864 com seu tio João Jose Carneiro da Silva, nascido a 16 de outubro de 1839 e falecido no dia 1º de outubro de 1882, filho do visconde Jose Carneiro da Silva e Francisca Antônia Ribeiro de Castro.
                          Ele foi barão de Monte Cedro por título de 1881.
              4. Francisca Antonia de Castro, casada no dia 19 de abril de 1866 com João Jose, viúvo de sua irmã Ana Francisca.
                          Ela morreu em Petrópolis no dia 5 de fevereiro de 1921.
                          O casal teve:
                1. Carlos Artur Carneiro da Silva, casado em Quissamã a 17 de junho de 1895 com sua parenta Ana Luisa de Queiróz Matoso, nascida a 4 de abril de 1874, filha de Manuel de Queiróz Matoso e Ana Francisca Loreto Carneiro da Silva.
                            Ana Luisa faleceu a 1º de dezembro de 1910. Carlos morreu em agosto de 1938.
                            Deixaram oito filhos:
                  1. Maria de Queiróz Carneiro da Silva, que nasceu em Quissamã a 26 de janeiro de 1897 e se casou no dia 27 de setembro de 1921 com seu primo Bento Manuel Carneiro da Silva, filho de Manuel Pinto Carneiro da Silva e Mria Belas.
                              Ela morreu em Campos no ano de 1940.
                              Os dois tiveram:
                    1. Heloísa Maria Carneiro da Silva, casada com Amaro Batista Garcia. Pais de três filhos.
                    2. Maria Helena.
                    3. Ana Luisa.
                    4. Maria Bela.
                    5. Eduardo.
                    6. Dario.
                  2. Adalberto Carneiro da Silva.
                  3. Luis Carneiro da Silva.
                  4. Hilda Carneiro da Silva.
                  5. Clotilde Carneiro da Silva.
            3. Manuel Carneiro da Silva, barão de Ururaí, nascido em Quissamã no dia 19 de abril de 1833 e falecido a 18 de setembro de 1917 (aos 70 anos de idade sic!).
                        Casou-se com Ana Loreto Viana de Lima, carioca nascida a 24 de junho de 1836, filha do célebre duque de Caxias, gen. Luis Alves de Lima e Silva. Ela morreu a 22 de setembro de 1884.
                        Deixaram:
              1. Ana Francisca do Loreto Carneiro da Silva, nascida no dia 25 de outubro de 1854 e casada com Manuel de Queiróz Matoso Ribeiro, carioca, filho do sen. Eusébio de Queiróz Coutinho Matoso da Câmara (autor da lei Eusébio Matoso, que aboliu o tráfico de escravos em 1850).
                          O sen. Queiróz era natural de São Paulo de Luanda, onde nascera em 1812. Morreu em 1868 no Rio de Janeiro, onde tinha sido Ministro da Justiça (1848-52), juiz, deputado provincial (1838) e geral (1842), senador e conselheiro do Estado (1855).
                          Manuel e Ana Francisca tiveram:
              2. Ana Lima de Queiróz Matoso, nascida em 1874 e casada com seu parente Carlos Artur Carneiro da Silva, filho de João Jose Carneiro da Silva e Francisca Antônia de Castro. Com os descendentes já listados.
              3. Evelina Maria de Queiróz Matoso, casada em Quissamã com João Jose de Almeida Cunha.
                          Ele construiu a casa da Vila Evelina em terras da fazenda do Mato da Pipa.
                          Foram pais de:
                1. Lucia de Almeida Cunha, falecida menor.
                2. Letícia de Almeida Cunha, casada com Ives Paillusseau.
                3. Eliana de Almeida Cunha, casada com Bento Cavour Pereira de Almeida.
                4. Gisela de Almeida Cunha, casada com Celso Carneiro da Silva.
                5. Maria Teresa de Queiróz Almeida Cunha, nascida no dia 30 de junho de 1927 na casa da Vila Evelina. Existe solteira. (informação de Maria Clara Carneiro e de Claudia Maria de Almeida Cunha, em e-mails de 12 nov 2009, endereçados à Sala de Estudos)
                6. Zélia de Almeida Cunha, que morreu também solteira.
                7. Irene de Almeida Cunha, casada com Renato Carneiro da Silva.
                8. Ana Amelia de Queiróz Matoso Almeida Cunha, nascida em 21 de novembro de 1933 na casa da Vila Evelina.
                            Casou-se com Henrique Ribeiro de Castro Almeida Pereira, falecido em Niterói no ano de 1980. (informação de Maria Clara Carneiro e de Claudia Maria de Almeida Cunha, em e-mails de 12 nov 2009, endereçados à Sala de Estudos)
                            Eles tiveram, segundo Claudia Cunha:
                  1.  Marisa de Almeida Pereira, nascida a 7 de fevereiro de 1965 em Niterói e casada com William Martins.
                              Eles tiveram:
                    1. Matias Pereira Martins.
                    2. Raquel Pereira Martins.
                  2. Luis Henrique de Almeida Pereira, nascido em Niterói no dia 1º de agosto de 1968 e casado com Iaci Gomes Filha.
                              Eles tiveram:
                    1. Clara Gomes Pereira.
                9. Ronaldo de Queiroz Almeida Cunha, nascido na casa da Vila Evelina a 30 de junho de 1935 e casado no dia 12 de maio de 1962 com Ines Maria Carneiro de Almeida Pereira, nascida na fazenda São Miguel, em Quissamã, em 24 de julho de 1938, filha de Francisco de Assis de Almeida Pereira e Maria de Jesus Carneiro da Silva de Almeida Pereira. (informação de Maria Clara Carneiro em e-mail de 12 nov 2009 e de Claudia Maria de Almeida Cunha em e-mail de 12 nov 2009, ambos endereçados à Sala de Estudos)
                            Ronaldo faleceu em Quissamã a 20 de fevereiro de 1976.
                            Este casamento gerou:
                  1. Claudia Maria de Almeida Cunha, nascida em Campos dos Goytacazes em 15 de março de 1964, solteira.
                  2. Elisa Maria de Almeida Cunha, nascida a 6 de junho de 1965 em Campos dos Goytacazes e casada em 2 de dezembro de 1989 com Antonio Luis Manhães Pessanha, nascido no dia 2 de junho de 1962, filho de Nilo Pessanha e Magaly Manhães.
                              O casal teve:
                    1. Gabriel Cunha Manhães Pessanha, nascido em Campos dos Goytacazes em 22 de janeiro de 1991.
                    2. Luisa Cunha Manhães Pessanha, nascida em Campos dos Goytacazes a20 de janeiro de 1993.


          1. http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/paginas/fam_macae_cap.htm

1.5 Paula Rangel de Macedo (ou Rangel de MARINS), nascida cerca de 1677 e casada com o cap. Jose Barreto de Faria, filho de Francisco Barreto de Faria e Catarina de Barros. Moravam em São Gonçalo do Recôncavo.
Tiveram:

2.1 Isabel de Marins Barreto de Faria, casada em São Gonçalo do Recôncavo a 13 de junho de 1728 com Sebastião Martins Coutinho Rangel, filho do cap. Sebastião Martins Coutinho e Beatriz Rangel de Macedo, biografados em (RHEINGANTZ, 1965).
Do casamento vieram:

3.1 Beatriz Isabel de Marins, casada na Sé do Rio de Janeiro a 26 de setembro de 1747 com seu primo, o tenente João Muniz da Silva, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 24 de junho de 1720, filho de Egas Muniz da Silva e Catarina de Barcelos Coutinho Barreto.
Pais de:

4.1 Francisco.

4.2 Isabel.

4.3 Paula.

3.2 frei Jose de Santa Isabel, carmelita.

3.3 Vasco Fernandes Coutinho, batizado na Sé do Rio a 14 de setembro de 1736 e falecido em Capivari (Quissamã, RJ) em novembro de 1760, solteiro. Tio de Egas Muniz. Primo de Isabel Angelica de Carvalhosa e de Jose de Azeredo Coutinho Mariz.

http://www.marcopolo.pro.br/genealogia1/paginas/quissa_barcmac.shtml

Foram padrinhos o Cappitão Euzébio da Silva Leitão e Dona Antonia Sebastiana de Macedo



 




 

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