Inconsciente e Subconsciente O certo é que em todos os tratados de psicologia se emprega ambos os vocábulos como se tivessem igual significado. Entretanto, o inconsciente deve ser claramente separado do subconsciente:
por: Carlos Bernardo Loureiro http://www.espirito.org.br/portal/ artigos/fep/inconsciente-e- subconsciente.html Links desativados
A subconsciência,
tão investigada em vosso tempo, não elucida os problemas dos chamados fenômenos intelectuais. Os estudos levados a efeito sobre essa câmara escura da mente são ainda mal orientados e, apesar disso, muitas teorias apressadas presumem explicar todo o mediunísmo com a sua estranha influência sobre o “eu” consciente. De fato, existem os fenômenos subliminais; todavia, a subconsciência é o acervo de experiências realizadas pelo ser em suas existências passadas. O Espírito, no labor incessante de suas múltiplas existências, vai ajuntando as séries de suas conquistas, de suas possibilidades, de seus trabalhos; no seu cérebro espiritual organiza-se, então, essa consciência profunda, em cujos domínios misteriosos se vão arquivando as recordações, e a alma, em cada etapa da sua vida imortal, renasce para uma nova conquista, objetivando sempre o aperfeiçoamento supremo. [71 - página 81]
Considerando os textos acima e as informações da página Cérebro, constatamos que o Inconsciente e o Subconsciente residem no perispírito. (Ver: Memória do Espírito)
Subconsciente, isto é, cérebro do corpo fluídico. Martins Peralva,
* No seu subconsciente, você traz lembranças fortemente impregnadas, ainda que ocultas, de traumas/emoções de sua(s) vida(s) anterior(es) que podem irromper e afetar a sua consciência atual.*
Ver: Consciência
Discípulo espontâneo e distante do eminente professor de Freiberg, somente aqui, no plano espiritual, pude reconhecer os elos que lhe faltam ao sistema de positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos:
A subconsciência é, de fato, ...
Representa a estratificação de todas as lutas com as aquisições mentais e emotivas que lhes foram consequentes, depois da utilização de vários corpos. Faltam, pois, às teorias de Segismundo Freud e seus continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas e o conhecimento da verdadeira localização dos distúrbios nervosos, cujo inicio muito raramente se verifica no campo biológico vulgar, mas quase que invariàvelmente no corpo perispiritual preexistente, portador de sérias perturbações congênitas, em virtude das deficiências de natureza moral, cultivadas com desvairado apego, pelo reencarnante, nas existências transcorridas. (Ver: Epigenética)
Estas explicações, se aproveitadas por médicos cristãos na Crosta Planetária, poderiam completar o trabalho de benemerência que a tese freudiana trouxera aos círculos acadêmicos. [40 - página 32]
A psicanálise do mundo, valorizando os poderes desconhecidos do nosso
aparelhamento mental, constituem sempre grandes tentativas para aquisição
das profundas verdades espirituais, mas os seus mestres, com raras exceções,
seperdem na vaidade dos títulos acadêmicos ou nas falsas apreciações
dos valores convencionais.Os preconceitos científicos, por enquanto, impossibilitam a aproximação legítima da Psicologia oficial e do Espiritismo. Os processos da primeira falam da parte desconhecida do mundo mental, a que chamam subconsciência, sem definir essa cripta misteriosa da personalidade humana, examinando-a apenas na classificação pomposa das palavras. Entretanto, somente à luz do Espiritismo poderão os métodos psicológicos apreender que essa zona oculta, da esfera psíquica de cada um, é o reservatório profundo das experiências do passado, em existências múltiplas da criatura, arquivo maravilhoso onde todas as conquistas do pretérito são depositadas em energias potenciais, de modo a ressurgirem no momento oportuno. [41a - página 41]
Zonas obscuras da inconsciência, onde o «eu» enclausura as experiências que realiza, automatizando os próprios impulsos.
Existe
no homem uma consciência interior (subconsciente), na aparência independente da consciência
exterior (consciente), e que é dotada de uma vontade e de uma inteligência que lhe são próprias, assim como de uma faculdade de percepção
extraordinária; essa consciência interior não é conhecida da consciência
exterior nem influenciada por ela; não é uma simples manifestação dessa
última, pois que essas duas consciências não agem sempre simultaneamente.
A atividade psíquica do homem apresenta-se como dupla:
O organismo humano pode agir a distância, produzindo um efeito não somente intelectual ou físico, como ainda plástico, dependente, segundo todas as aparências, de uma função especial da consciência interior. Essa atividade extracorpórea é independente, conforme parece, da consciência exterior, pois essa última não tem conhecimento de tal atividade, não na dirige.
É
no próprio patrimônio íntimo que a alma registra as suas experiências, no aprendizado das lutas da vida, acerca das
quais guardará sempre uma lembrança inata nos trabalhos purificadores do
porvir, no processo evolutivo das encarnações
subseqüentes.[41a - página 78]
Fica
cada vez mais claro que boa parte de nossa atividade mental é motivada pelo inconsciente. Quando Freud introduziu a noção central de que a maioria dos processos mentais que determinam nossos pensamentos, sentimentos e desejos acontece inconscientemente, a ideia foi rejeitada. Mas, descobertas atuais confirmam a existência e o papel essencial dos processos mentais inconscientes. Na primeira metade do século 20 as ideias de Sigmund Freud dominaram as explicações sobre o funcionamento da mente. Seu pressuposto básico era que nossas motivações permanecem em sua maior parte no inconsciente. Mais que isso, são mantidas longe da consciência por uma força repressora. O aparato executivo da mente (o ego) rejeita iniciativas do inconsciente (o id) que estimulam comportamentos incompatíveis com nossa concepção civilizada de nós mesmos. A repressão é necessária porque esses impulsos se manifestam na forma de paixões incontroláveis, fantasias infantis e compulsões sexuais e agressivas. Quando a repressão não funciona, dizia Freud até sua morte, em 1939, surgem as doenças mentais: fobias, ataques de pânico e obsessões. O objetivo da psicoterapia, portanto, era rastrear os sintomas neuróticos até suas raízes inconscientes e aniquilar seu poder através de sua confrontação com a análise madura e racional. "O próprio Freud anteviu o dia em que dados neurológicos complementariam suas teorias" SCIENTIFIC
AMERICAN Brasil
O IdO Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.). O Id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego. As leis lógicas do pensamento não se aplicam ao Id, havendo assim, impulsos contrários lado a lado, sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o outro (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.). O Id seria o reservatório de energia de toda a personalidade. http://www.psiqweb.med.br/persona/freud2.html Link desativado
Agassiz, confirmando as vistas do Dr. Brown-Séquard, diz: “Há duas séries, ou, antes, uma série dupla de faculdades mentais no organismo humano, essencialmente diferentes uma da outra...
A “faculdade superior”, a que Agassiz se refere, pode ser simplesmente um estado mental distinto, ou uma alta consciência espiritual. No suplemento aos Fatos do Mesmerismo, de Chauncey Hare Townshend (Londres, 1844), se encontrará uma carta de Agassiz dando notícia do modo pelo qual ficou convencido do mesmerismo em Neufchâtel, a 22 de fevereiro de 1839. J. Balfour Brown, na sua Jurisprudência Médica, diz: “Nos casos de puro sonambulismo, a consciência vigilante do indivíduo nada conhece da consciência adormecida. É como se houvesse duas memórias.” Isso é real, mas cumpre acrescentar que a consciência adormecida pode incluir a vigilante. Abercrombie relata o caso de um rapaz que foi operado em consequência de uma fratura no crânio, na idade de quatro anos, o qual esteve durante algum tempo em completo estupor, e depois de restabelecido não conservou a lembrança da operação. Na idade de quinze anos, durante o delírio de uma febre, fez uma descrição correta da operação e das pessoas que a tinham assistido, citando os vestuários e outras particularidades. Nunca ouvira ele anteriormente nenhuma alusão a isso, e nenhum meio havia de tomar ele conhecimento dos fatos que mencionava. (Ver: EQM) Somente a teoria de um estado distinto mental pode aí ter aplicação. Será concebível que um menino de quatro anos, em estado de estupor, tenha tomado conhecimento do fato e das pessoas que o assistiram, a menos que não haja intervenção de uma consciência psíquica? Não nos legou Swedenborg alguma luz sobre essa questão? Ele escreveu: “Tudo aquilo que o homem ouve, vê ou sente de qualquer modo insinua-se, como ideias ou fins, em sua memória interior, sem ciência dele; e tudo aí se conserva, sem nada se perder, ainda que as mesmas coisas fiquem obliteradas em sua memória exterior. A memória interior, contudo, é tal que nela se acham inscritos todos os fatos particulares e íntimos que em qualquer tempo pensou, falou e fez e, mesmo, os que lhe apareceram como uma sombra, com as mais minuciosas circunstâncias, desde a sua primeira infância à sua extrema velhice.” Por inconcebível que isso pareça, está em harmonia com fatos inumeráveis.
“Apagai a consciência de um ato intelectual – diz Paulo Janet – e dele não restará mais do que vago conceito!” Nos casos de loucura, porém, ou naqueles em que um sensitivo é sonambulizado e parece estar sujeito à vontade do mesmerizador, não haverá ausência de consciência: Não é preciso identificar a consciência com a razão, para citarem-se tais casos como prova de completa ausência da primeira. A legítima dedução dos fatos em questão é que há uma consciência psíquica e intima, distinta da cerebral e exterior, e que entre as duas há graus distintos. Às vezes pode haver uma intromissão de pensamento de uma delas na outra, o que se dá comumente em indivíduos altamente sensitivos. Os pensamentos que nos vêm, não sabemos como nem de onde, podem ter sido oriundos dos mais altos graus da consciência; não raro, dos mais baixos, porque a essência do sentimento, como a do pensamento, é a consciência.
A asserção de Schelling de existir uma capacidade de conhecer, acima ou abaixo da consciência, e mais alta que o entendimento, não é mais do que um modo de dizer que existe uma consciência espiritual distinta, e isso julgo eu ser a verdade. De conformidade com isso é a teoria de haver Espíritos que, como diz Shakespeare, influem sobre os pensamentos dos mortais e, talvez, forneçam a maior parte daquilo que supomos puramente nosso. Na mais alta, profunda e íntima consciência podemos ter conhecimento da nossa existência espiritual e do seu meio. Desde então, todos os últimos fatos absolutamente simples o são de consciência, e esta é a base lógica de todos os conhecimentos, sem a qual não podemos pensar. [97 - páginas 289/292]
Ver :
Não
ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de
vossa consciência mais profunda,
sem poderdes descobrir as origens ...Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela. Esse Eu exterior, essa consciência clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência latente que tende a vir à tona e a revelar-se. Os dois pólos do ser — consciência exterior clara e consciência interior latente — tendem a fundir-se. A consciência clara experimenta, assimila, imerge na consciência os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a consciência latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte. (Ver: Superconsciência) [63 - A GRANDE SÍNTESE - Intuição]
Consciência latente, uma consciência mais profunda que a normal, onde se encontram as causas de muitos fenômenos inexplicáveis para vós. [63 - A GRANDE SÍNTESE - Consciência e Mediunidade]
Aprendemos com a psicanálise que a essência do processo de repressão não
está em pôr fim, em destruir a ideia que representa um instinto, mas
em evitar que se torne consciente.Quando isso acontece, dizemos que a ideia se encontra num estado ‘ inconsciente’, e podemos apresentar boas provas para mostrar que, inclusive quando inconsciente, consciência. Tudo que é reprimido deve permanecer inconsciente; mas, logo de início, declaremos que o reprimido não abrange tudo que é inconsciente. O alcance do inconsciente é mais amplo: o reprimido não é apenas uma parte do inconsciente... http://www.fortunecity.com/meltingpot/ denman/880/ics.htm Link desativado |
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