A reencarnação não é de origem ocidental, foi emprestada das religiões orientais,
principalmente hinduísta.É o mesmo que:
http://www.cacp.org.br/reencarnacao-concilio.htm (Link desativado)
A volta à vestimenta física é uma bênção que poderemos conseguir à custa de generosas intercessões, quando nos faleçam méritos para obtê-la, no instante oportuno, por nós mesmos, tanto quanto é possível conseguir trabalho digno na Esfera da Crosta, movimentando amigos que nos conduzam aos objetivos disputados; no entanto, qual ocorre a muitos encarnados que se localizam em respeitáveis quadros de serviço, tão só para usarem direitos que nada fizeram pelos merecer, com flagrante abuso das leis que nos regem as ações, muitas almas procuram o santuário da_carne, formulando precipitadas promessas, e nele penetram agravando os próprios débitos. Tímidas, levianas ou inconseqüentes, aproveitam o estágio bendito na Região da Neblina (“Região de Neblina” é também sinônimo de Esfera Carnal. — Nota do autor espiritual), para repetirem as mesmas faltas de outra época, com absoluta perda do tempo, que é patrimônio do Senhor.[96 - página 230]
A Alma, que não alcançou a
perfeição durante a vida corpórea, pode
acabar de depurar-se sofrendo a prova de uma nova existência. Depurando-se,
a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso
necessária lhe é a prova
da vida corporal. Todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário
pretendem manter-vos na ignorância em que eles
próprios se encontram. Esse o desejo deles.
Viver no corpo terrestre, entendendo os deveres divinos que nos cabem, não é tão fácil, ante a glória infinita que em companhia dele podemos recolher. Todos possuimos culposo pretérito a redimir. É imperioso reconhecer, todavia, que, se a experiência humana pode ser doloroso curso de renunciação pessoal, é também abençoada escola em que o Espírito de boa vontade pode alcançar culminâncias. Para isto, no entanto, é indispensável se abra o coração ao clima interior da bondade e do entendimento. Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor.[96 - página 240]
O
espírito, renascendo no arcabouço das_células físicas, é mergulhado na
carne, qual a imagem na câmara escura, em fotografia, recolhendo, por seus
atos, nessa posição negativa, todos os característicos que lhe expressarão a
figura exata, no banho de reações químicas efetuadas pela morte,
de que extrai a soma de experiências para a sua apresentação positiva na
realidade maior.É para semelhante verdade que André Luiz nos convida a atenção, a fim de que por nossa conduta reta de hoje possamos encontrar a felicidade pura e sublime, ao sol de amanhã. EMMANUEL
Indiscutivelmente, na reencarnação há um programa de_serviço a realizar, quanto mais vastos os recursos espirituais de quem retorna à carne, mais complexo é o mapa de trabalho a ser obedecido. Quase todos temos do pretérito expressivo montante de débito a resgatar e todos somos desafiados pelas aquisições a fazer. Nisso está o programa, significando em si uma espécie de fatalidade relativa no ciclo de experiências que nos cabe atender; entretanto, a conduta é sempre nossa e, dentro dela, podemos gerar circunstâncias em nosso benefício ou em nosso desfavor. Reconhecemos, assim, que o livre arbítrio, também relativo, é uma realidade inconteste em todas as esferas de evolução da consciência. Não podemos olvidar, contudo, que, em todos os planos, marchamos em verdadeira interdependência. Nas linhas da experiência física, até certo ponto, ...
Aqui, a habilitação depende dos educadores, o amparo eficiente exige quem saiba distribuí-lo, e a transferência de domicílio para trabalho enobrecedor, quando se trata de Espíritos sem méritos absolutos, reclama o endosso de autoridades competentes. [4 - página 16]
Háreencarnações que funcionam como drásticos. Ainda
que o doente não se sinta corajoso, existem amigos que o ajudam
a sorver o remédio santo, embora muito amargo.
Deus criou o livre-arbítrio, nós criamos a fatalidade. É preciso quebrar, portanto, as algemas que fundimos para nós mesmos. [32 - página 256] - André Luiz
Ir à matéria física e dela regressar ao campo de trabalho em que_nos achamos presentemente, é submetermo-nos a profundos choques biológicos, destinados à expansão dos elementos divinos que nos integrarão, um dia, a forma gloriosa. [96 - páginas 87]
Muitos processos de mente enfermiça só abençoadas estações regenerativas na carne conseguem curar. [4 - páginas 79]
Há milhões de almas humanas que se não afastaram, ainda, da Crosta Terrestre, há mais de dez mil anos. Morrem no corpo denso e renascem nele, qual
acontece às árvores que brotam sempre, profundamente arraigadas no solo.
Recapitulam, individual e coletivamente, lições multimilenárias, sem atinarem
com os dons celestiais de que são herdeiras, afastadas deliberadamente do santuário
de si mesmas, no terreno movediço da egolatria inconsequente, agitando-se, de quando em quando, em guerras arrasadoras que
atingem os dois planos, no impulso mal dirigido de libertação, através de
crises inomináveis de fúria e sofrimento. Destroem, então, o que construíram
laboriosamente e modificam processos de vida exterior, transferindo-se de
civilização.[96 - página 35]
Não te guardes em tamanha incompreensão da lei do trabalho; a reencarnação nem sempre é simples processo regenerativo, embora, na maioria das vezes, constitua recurso corretivo de Espíritos renitentes na desordem e no crime. A Crosta da Terra é comparável a imenso mar onde a alma operosa encontra valores eternos aceitando os imperativos de serviço que a Bondade Divina nos oferece. Além disso, todos temos doces laços do coração, que se demoram, por muitos séculos, retidos ao fundo do abismo. É indispensável buscar as pérolas perdidas para que o paraíso não permaneça vazio de beleza ao nosso olhar. Depois de Deus, o amor é a força gloriosa que alimenta a vida e move os mundos.... A entidade mais enobrecida, em retomando o veículo de carne, é compelida a sofrer-lhe os regulamentos. As leis fisiológicas, que dominam na Crosta, não fazem exceção. Impõem-se sobre os justos com o mesmo rigor dentro do qual funcionam para os pecadores. O anjo que desça ao fundo da mina de carvão continuará naturalmente a ser um anjo na vida íntima; entretanto, não escapará ao clima deprimente do sub-solo. [96 - páginas 244 / 245]
Na esfera carnal, o maior interesse da alma é a realização de
algo útil para o bem de todos, com vistas ao Infinito e à Eternidade. Nesse
mister, é indispensável contar com o assédio de todos os elementos contrários...
São circunstâncias lógicas e fatais do serviço, porque não vamos ao mundo psíquico para descanso injustificável, mas para lutar pela nossa melhoria, a despeito de todo impedimento fortuito. [103 - página 55]
A
cada nova existência corporal...
A Alma pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior. Podemos reaparecer muitas vezes na Terra. Podemos, inclusive, voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos. [9a - página 123 questão 173]
Se não progredistes, podereis ir para outro mundo que não valha mais do que a Terra e que talvez até seja pior do que ela.
Podemos pensar se seria mais feliz permanecendo na condição de Espírito, sem reencarnar. Porém, estacionar-se-ia e o que se quer é caminhar para Deus.
Os Espíritos podem encarnar em um mundo relativamente inferior a outro onde já viveram, quando em missão, com o objetivo de auxiliarem o progresso, caso em que aceitam alegres as tribulações de tal existência, por lhes proporcionar meio de se adiantarem.
É variável o número da s encarnações para todos os Espíritos. Aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.
Algumas
vezes a Alma reencarna imediatamente, porém, de ordinário só o faz depois de
intervalos
mais ou menos longos. Nos mundos superiores, a reencarnação é quase sempre
imediata.
Sendo aí menos grosseira a matéria corporal, o Espírito, quando encarnado
nesses mundos,
goza quase que de todas as suas faculdades de Espírito, sendo o seu estado
normal o
dos sonâmbulos lúcidos entre vós.
Muitos perguntarão como é que no momento da concepção uma alma pode ser extraída da Consciência Divina e que o corpo em si pode ser usado em seu tempo de vida como veículo de autoexpressão pela alma que está pronta para reencarnar. (Ver: União da Alma e Corpo) Quando uma alma está pronta para entrar na Terra para o seu período seguinte de aprendizagem terrena, essa alma é atraída para os pais que possam oferecer as condições que permitirão a ela dar o próximo passo necessário para avançar na evolução espiritual. No momento da concepção a antiga alma impregna a sua consciência pessoal com as vidas anteriores e o progresso espiritual passado, e ela se torna a alma do óvulo fertilizado. Algumas mães quase que de imediato se tornam conscientes de uma consciência estranha dentro delas. A nova consciência que a mãe concebeu em seu útero às vezes afeta profundamente a sua maneira de pensar, a sua gravidez e seu estado de saúde. Uma vez nascido o bebê, a mãe sente que o seu estado normal foi restaurado. As mães sensíveis frequentemente experimentam um conhecimento da direção que tomará a vida do seu filho e supõem que esse conhecimento nasceu dos seus próprios desejos para o bebê. A Reencarnação não é acidental ou desprovida de um plano consistente dirigindo sua ação. O propósito é sempre o de proporcionar à alma que realiza a sua jornada, muitas e diferentes experiências que ampliarão em conhecimentos terrenos a bagagem oculta da alma. Isso origina estimulantes e necessárias mudanças de cenários, de personalidades de família, de ambiente, de características adquiridas geneticamente. Porém o tênue fio da jornada da alma sempre estará enterrado na mente subconsciente e sairá para influenciar a presente encarnação, ainda que a pessoa desconheça isso por completo. Portanto é possível que as características, os pontos de vistas fortemente enraizados ou as ambições apaixonadas venham perpetuando-se de uma encarnação à outra. Às vezes as ambições são formadas em uma vida e se manifestam com êxito somente na próxima encarnação, em condições inteiramente diferentes. Em tais casos, antes do renascimento, uma alma deve esperar até que as condições mundiais favoreçam o sucesso de suas ambições ocultas. Se imaginarmos uma alma mergulhando em um tanque vermelho, saindo tingida de vermelho, entrando na vida como uma pessoa vermelha, com todas as características e tendências naturais da raça vermelha, educada desde a infância a viver uma vida "vermelha", você compreenderá que essa alma deixa essa vida com muito vermelho em sua consciência. Em seguida ela mergulhará em um tanque azul e emergirá azul, com todas as características do azul e o estilo de vida das pessoas azuis. Quando partir novamente deste mundo terá acumulado facetas de consciência azul misturadas com vermelhas. Assim acontece, vida após vida, — a mesma alma crescendo através de suas diferentes experiências de cores, religiões, posição social, casamentos, sexos, países, política, até que finalmente desperta para tudo o que vem acontecendo e decide que está cansada das diversas combinações de cores — e quer somente ascender em direção à LUZ. Começa então, o seu verdadeiro caminho espiritual. Gradativamente, passando de uma vida para outra, se desfaz do vermelho, azul, amarelo, verde, preto, marrom e púrpura acumuladas em suas vidas passadas, até que por fim, liberada de todas as ilusões e falsos conceitos dessas vidas, a alma dá um passo para a LUZ e a reencarnação não é mais necessária. A alma está forte, cheia de recursos, criativa - mas sua individualidade está intacta e ela começa a ascender nos diferentes níveis de LUZ espiritual para além das frequências vibratórias do mundo. (Ver: Segunda morte)
Para nós, porém, senhores de vigorosa inteligência, que já respiramos em centenas de formas diversas e que já atravessamos vários climas evolutivos, ofendendo e sendo ofendidos, amando e odiando, acertando e errando, resgatando débitos e contraindo-os, a vida não pode resumir-se a mero sonho, como se a reencarnação constituísse simples processo de anestesia da_alma.É indispensável, pois, que nos refaçamos, aprimorando o tom vibratório de nossa consciência, alargando-a para o bem supremo e iluminando-a à claridade renovadora do Divino Mestre. (Ver: Iluminação do íntimo) A mente humana, honrando os patrimônios celestiais que lhe foram conferidos, não poderá vegetar, à feição do arbusto enfezado que nada produz de útil na economia do orbe, nem deve imitar o irracional que se localiza na retaguarda da inteligência incompleta. Uma existência entre os homens, por mais humilde, para nós outros é acontecimento importante demais para que o apreciemos sem maior consideração. Todavia, sem abraçar a noção de responsabilidade individual, que nos deve marcar o esforço de santificação, qualquer empresa dessa ordem é arriscada, porque em nosso aprendizado intensivo, na recapitulação, cada Espírito segue sozinho no círculo dos próprios pensamentos, sem que os companheiros de jornada, com raríssimas exceções, lhe conheçam as esperanças mais nobres e lhe partilhem as aspirações dignificadoras. Cada criatura encarnada permanece só, no reino de si mesma, e faz-se indispensável muita fé e suficiente coragem para marcharmos vitoriosamente, sob o invisível madeiro redentor que nos aperfeiçoa a vida, até ao Calvário da suprema ressurreição. [96 - página 232]
A reencarnação,
em situações específicas, tem como finalidade, também, a de servir de
refúgio ao espírito obsidiado no plano espiritual, além de proporcionar oportunidade de melhoramento, conforme
exemplos a seguir: Passagem ocorrida com Marcelo, um espírito encarnado, em estado de emancipação, segundo André Luiz: "A simples reaproximação dos inimigos de outra época altera-lhe as condições mentais. Receoso, aflito, teme o regresso à situação dolorosa em que se viu, há muitos anos, nas esferas inferiores, e busca, apressado, o corpo físico, à maneira de alguém que se socorre do único refúgio de que dispõe, em face da tempestade iminente. Os espíritos erradios bateram em retirada, e tornamos ao interior doméstico, onde encontramos o jovem tomado de contorções. Abracei-o, como se o fizesse a um filho querido. O ataque amainou, sem contudo, cessar de todo. Ergui os olhos para o orientador, em muda interrogação. Porque tal distúrbio? A câmara de Marcelo permanecia isolada, quanto ao contacto direto com as entidades inferiores. Permanecíamos os três em palestra edificante. Porque motivo a perturbação, se nos mantínhamos em salutar atmosfera de santificantes pensamentos? ... "
...
Indiscutivelmente,
a jovem e o infeliz (obsessor) que a persegue estão unidos um ao outro, desde muito tempo ... Terão estado juntos nas regiões inferiores da vida espiritual, antes da reencarnação com
que a jovem presentemente vem sendobeneficiada. Reencontrando-a na experiência física, de cujas vantagens ainda não partilha,
o desventurado companheiro tenta incliná-la, de novo, à desordem emotiva, com
o objetivo de explorá-la em atuação vampirizante.[28a - página 143]
...
a reencarnação constitui sempre uma
bênção que se concretiza com a ajuda superior, ... [25 - página 141]
Simbolizemos o estágio da alma, na Terra,
através da reencarnação, como sendo
valiosa linha de frente, na batalha pelo aperfeiçoamento individual e coletivo, batalha em que o coração deve armar-se de ideias
santificantes para conquistar a sublimação de_si mesmo, a mais alta vitória.[28a - página 234]
Não podemos esquecer que a reencarnação
é o curso repetido de lições necessárias. A esfera da Crosta é uma
escola divina. E o amor, por intermédio das atividades “intercessórias”,
reconduz diariamente ao banco escolar da carne milhões de aprendizes.[16a - página 199]
Cada encarnação é como se fora um atalho
nas estradas da ascensão.
Por esse motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma bênção divina, quase um
perdão de Deus.A golpes de vontade persistente e firme, o Espírito alcança elevados pontos na sua escalada, nos quais não mais estacionará no caminho escabroso, mas sentirá cada vez mais a necessidade de evolução e de experiência, que o ajudarão a realizar em si as perfeições divinas. [71 - página 42]
É sempre penoso voltar à carne, depois de havermos conhecido as regiões de luz divina; entretanto, é tão sagrado o amor cristão que, mesmo em tal circunstância, sublime é a felicidade daqueles que o praticam. [16a - página 206]
À medida que se nos desenvolve a noção de responsabilidade, compreendemos a reencarnação como período de escola. Cada existência está supervisionada por deliberações superiores, muitas vezes insondáveis para nós. [73 - página 142]
... O amor verdadeiro eleva-se de nível... Hoje entendo que as afeições transviadas podem ser
corrigidas no santo instituto da família,
através da reencarnação... Deus nos permite abraçar, como filhos, aquelas mesmas criaturas que não soubemos
amar em outras posições sentimentais!... Os nossos pensamentos de ternura, uns
para os outros, um dia serão livres e puros, quais as fontes cristalinas que se
irmanam no chão empedrado do Planeta ou como as irradiações dos astros, que
se enlaçam sem perder grandeza e originalidade, nas imensas vias do Céu...
Quando a lei das reencarnações for finalmente compreendida e aceita pela Ciência, a Psicologia e a Psicanálise alcançarão níveis excepcionais de progresso.
Notemos, primeiramente, pelo que respeita às religiões, que....
A Filosofia colheu dela as mais belas inspirações.
Quanto à moral, essa só tem que beneficiar da doutrina das vidas sucessivas. A convicção de ser ele próprio o artífice de seus destinos, de que tudo o que fizer, de mau ou de bom, recairá sobre a sua cabeça como sombras ou raios de luz, servirá ao homem de estímulo para a sua marcha ascendente e o obrigará a vigiar escrupulosamente seus atos. Cada uma das nossas existências, boas ou más, sendo a conseqüência rigorosa das que a precederam e a preparação das que hão de seguir-se, nos males da vida veremos o corretivo necessário das nossas faltas passadas e hesitaremos em recair nelas. Esse corretivo será muito mais eficaz do que o temor dos suplícios do inferno, nos quais ninguém mais crê, nem mesmo os que deles falam com uma segurança mais fingida do que real.
Ao inverso, não é uma ideia pobre e lamentável a que consiste em acreditar que Deus nos concede uma única vida para nos melhorarmos e progredirmos? Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmônica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse todo o conjunto dos nossos destinos imortais? [109 - páginas 107 / 108]
Nota 5: Sobre a Reencarnação
A propósito do cego de nascença, o Cristo respondeu a uma dessas interrogações:
O sábio beneditino Dom Calmet se exprime do seguinte modo em seu Comentário sobre essa passagem das Escrituras:
Não lhe é possível dar ao seu pensamento a extensão e o arrojo próprios. Para ele a reencarnação representa o primeiro elo de uma série de mais transcendentes verdades. Era já conhecida dos homens desse tempo. E eis que um doutor em Israel nada percebe a tal respeito! Daí a apóstrofe de Jesus:
[6 - páginas 273 / 276]
A lei das existências sucessivas é-nos ensinada pelos Espíritos instruídos. O testemunho de milhares de almas que se comunicam vem trazer a esta crença a autoridade da experiência diária, porque todos dizem-nos que vêem os erros de suas vidas passadas, que sofrem por isso e que procuram voltar à Terra para reparar as faltas anteriormente cometidas.Eis o que a respeito diz Allan Kardec:
A_antigüidade desta doutrina, em vez de constituir-lhe motivo de repulsa, deve ser considerada uma prova a seu favor.
Os Espíritos, ensinando o princípio da pluralidade das existências corporais, fazem reviver uma doutrina que nasceu nas primeiras épocas do mundo e que se conservou até os nossos dias no pensamento íntimo de muitas pessoas; eles, porém, apresentam-na sob um ponto de vista mais racional, mais conforme com as leis progressivas da Natureza e mais em harmonia com a sabedoria do Criador, despojando-a de todos os acessórios da superstição. Uma circunstância digna de nota é que não é somente em nossos livros que eles a ensinaram nestes últimos tempos: antes de nossa literatura, numerosas comunicações da mesma natureza foram obtidas em diversos países e consideravelmente se multiplicaram depois. Examinemos a coisa sob outro ponto de vista, e, abstração feita de toda intervenção dos Espíritos, que ficam de parte por um instante, supondo-se mesmo que nunca se tivesse tratado dos Espíritos, coloquemo-nos momentaneamente num terreno neutro e admitamos no mesmo grau a probabilidade das duas hipóteses, a saber: a pluralidade e a unidade das existências corporais, e vejamos para que lado penderão a nossa razão e o nosso próprio interesse. Certas pessoas repelem a idéia da reencarnação pelo único motivo de não lhes convir isso, dizendo que lhes basta uma existência e que não desejam ter outra igual; conhecemos alguns que se enfurecem só com o pensamento de reaparecerem na Terra. Ouvimos fazer este raciocínio:
Acharão, porventura, que haja mais bondade em condenar-se o homem a um sofrimento perpétuo por alguns momentos de erro, do que em fornecer-lhe os meios de reparar suas faltas? O pensamento de ser para sempre fixada a nossa sorte por alguns anos de provas, quando nem sempre depende de nós atingir a perfeição na Terra, tem alguma coisa de aflitivo, ao passo que a idéia contrária é eminentemente consoladora: ela deixa-nos a esperança. Por isso, sem nos pronunciarmos pró ou contra a pluralidade das existências, sem admitirmos uma hipótese de preferência à outra, dizemos que, se fosse concedida a escolha, ninguém preferiria um julgamento sem apelo. Se não há reencarnação, não haverá senão uma existência corporal: isto é evidente; se a nossa existência corporal é a única, a alma de cada homem é criada na ocasião do seu nascimento. Admitindo-se, segundo a crença vulgar, que a alma nasce com o corpo ou, o que significa o mesmo, que anteriormente à sua encarnação, ela só possui faculdades negativas, apresentamos as questões seguintes:
Perguntamos:
Admitamos, ao contrário, uma sucessão de existências anteriores progressivas, e tudo se explica.
A respeito da sexta questão, dirão, naturalmente, que o hotentote é de uma raça inferior. Mas, perguntamos, o selvagem é ou não um homem? Se é, por que Deus negou a ele e à sua raça os privilégios concedidos à raça_caucásica?
A crença nas vidas sucessivas era o fundamento do ensino dos mistérios; os filósofos antigos, tendo à sua frente Platão, acreditavam nas vidas anteriores; ele dizia: Aprender é recordar. Portanto, a pluralidade das existências da alma tem a seu favor a autoridade da tradição, da razão e da experiência, e é lógico que ela seja aceita com entusiasmo por todos aqueles que já sentiram o vácuo das outras teorias. Com as vidas sucessivas, o Universo nos aparece povoado de seres que percorrem em todos os sentidos o infinito da imensidade. Quão pequena e mesquinha é a teoria que circunscreve a Humanidade a um imperceptível ponto do espaço, que no-la mostra começando num instante dado para acabar igualmente com o mundo que a sustenta, não abraçando assim senão um minuto na eternidade! Quão triste, fria e glacial é ela, quando nos mostra o resto do Universo antes, durante e depois da existência da Humanidade terrena, sem vida, sem movimento, qual imenso deserto imerso no silêncio!
Ao contrário, quão sublime é a teoria espírita! Como a sua doutrina engrandece as ideias e dilata o entendimento! A Terra nos oferece o espetáculo de um mundo essencialmente progressivo. Saído do estado caótico, ele se transforma e se modifica à medida que avança em seu curso secular. Os seres aparecidos então em sua superfície seguiram a mesma lei_de progressão, e a sua estrutura aperfeiçoou-se harmonicamente à medida que as condições exteriores se tornaram melhores. O homem, enfim, saindo dos baixios da bestialidade, elevou-se até o conhecimento do mundo exterior.
Entre duas doutrinas, das quais uma amesquinha e a outra amplia os atributos de Deus, das quais uma está em desacordo e a outra em harmonia com a lei do progresso, das quais uma estaciona e a outra avança, o bom senso indica de que lado se acha a verdade. Que cada um interrogue a sua razão; ela responderá, e a sua resposta será confirmada por um guia certo que jamais se engana: a consciência. Se o nosso modo de ver é exato, alguns entretanto perguntarão por que o Poder Criador não revelou desde o princípio qual a verdadeira natureza do homem e seus destinos. A resposta é a seguinte:
Certamente que, não compreendendo mais pelos sentidos que pelo pensamento, o Universo era muito vasto para o seu cérebro; fora preciso reduzi-lo a proporções menos amplas, que seriam alargadas mais tarde. É o que fazemos hoje, demonstrando, não a inanidade, mas a insuficiência dos primeiros ensinos. Portanto, os espíritas não admitem o paraíso, segundo o significado que ordinariamente se dá a esta palavra. Eles não podem compreender que exista lugar especial de delícias onde os eleitos estejam enfadados por uma eterna ociosidade, nem penitenciária onde as almas estejam eternamente torturadas. Segundo os Espíritos, não há raça amaldiçoada nem existem demônios; segundo eles, há Espíritos maus em grande número, porém estes não são eternamente votados ao mal, pois têm constantemente a faculdade de se melhorarem nas reencarnações sucessivas. Neste caso, ainda o testemunho dos fatos é formal. Cada dia temos ocasião de verificar que Espíritos endurecidos voltam ao caminho do bem, devido às preces que fazemos por eles e às exortações que lhes dirigimos. Para muitos desses infelizes, a situação intolerável em que se acham parece-lhes eterna. Mergulhados em espessas trevas, desde o momento em que deixaram a Terra, e sofrendo horrivelmente, acreditam que esse estado não terá fim, e desesperam-se; mas, se um sincero arrependimento irromper do seu coração, seus olhos desvendar-se-ão: vêem, então, sua verdadeira situação e pedem, como uma graça, para voltar à Terra, a fim de resgatarem, por uma vida de expiação e de sofrimento, os seus crimes anteriores. Verifica-se que, no mundo dos Espíritos, há alguns que se conservam por muito tempo refratários a toda idéia de submissão; mas, esses também têm o livre-arbítrio: sabemos que a sua hora há de chegar e que ninguém é castigado eternamente. [116 - página 218]
O V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553) A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Virgílio, papa da época. O imperador Justiniano tem seus méritos, inclusive o de ter construído, em 552, a famosa Igreja de Santa Sofia, obra-prima da arte bizantina, hoje uma mesquita muçulmana. Era um teólogo que queria saber mais que teologia do que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora, filha de um guardião de ursos, que se tornou amante e mais tarde a esposa do Imperador bizantino Justiniano, foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia. Contam alguns autores que, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, que, para Teodora, se constituía em desonra. Para acabar com esta história, mandou eliminar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas. Como o povo naquela época era reencarnacionista, apesar de ser em sua maioria cristão, passou a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que era seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas. O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação. Como mandava e desmandava em meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar de ele ter vivido quase três séculos antes. Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram, primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação. Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas a da preexistência. Em seguida à publicação do citado édito, Justiniano determinou ao patriarca Menas de Constantinopla que convocasse um sínodo, convidando os bispos para que votassem em seu édito, condenando dez anátemas deles constantes e atribuídos a Orígenes [O Mistério do Eterno Retorno, página 127-127, Jean Prieur, Editora Best Seller, São Paulo, 1996]. A principal cláusula ou anátema que nos interessa é a da condenação da preexistência que, em síntese, é a seguinte: “Quem sustentar a mítica crença na preexistência da alma e a opinião, conseqüentemente estranha, de sua volta, seja anátema” [A Reencarnação e a Lei do Carma, página 47, William Walker Atikinson, Ed. Pensamento, São Paulo, 1997]. Vamos ver agora essa cláusula na íntegra: “Se alguém diz ou sustenta que as almas humanas preexistiram na condição de inteligências e de santos poderes; que, tendo-se enojado da contemplação divina, tendo-se corrompido e, através disso, tendo-se arrefecido no amor a Deus, elas foram, por essa razão, chamadas de almas e, para seu castigo, mergulhadas em corpos, que ele seja anatematizado!” [O Mistério do Eterno Retorno, página 127-127, Jean Prieur, Editora Best Seller, São Paulo, 1996]. (Si quis dicit, aut sentit proexistere hominum animas, utpote quae antea mentes fuerint et sanctae, satietatemque cepisse divinae contemplationis, e in deterius conversas esse; atque ideirco apofixestai id este refrigisse a Dei charitate, et inde fixás graece, id est, animas esse nuncupatas, demissasque esse in corpora suplicii causa: anathema) [Magia e Religião, Dr. Rozier, Editora Iniciação, abril de 1898, tradução para o francês por Papus. A Reencarnação, págs. 89-90, Editora Pensamento, São Paulo, 1995] .(CHAVES, 2002, pp. 185-187). http://www.espiritismogi.com.br (Link desativado)
Segundo Concílio de Constantinopla (553 d.C.)
Pontos importantes a considerar: Orígenes e a preexistência das almas Orígenes ensinava que as almas preexistiam antes do nascimento e que poderiam passar por múltiplos estágios de purificação, possivelmente incluindo vidas sucessivas. Isso não era exatamente "reencarnação" no sentido hindu/budista, mas compartilhava alguns elementos. Contexto histórico A reencarnação como doutrina específica não era uma questão central no cristianismo primitivo. As condenações visavam principalmente:
Desenvolvimento doutrinário Desde os primeiros séculos, a doutrina Cristã mainstream enfatizou:
Hebreus 9:27 O texto bíblico "está ordenado aos homens morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" já fornecia base teológica contra ideias reencarnacionistas. Portanto, embora não tenha havido uma condenação específica e direta da "reencarnação" como tal, o Segundo Concílio de Constantinopla (553 d.C.) rejeitou ensinamentos origenianos que eram incompatíveis com a doutrina Cristã de uma única vida terrena. Resumo feito por https://claude.ai/
JOÃO [1] 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Frases usadas por Gilberto Rodrigues (IDE/Araras), em sua palestra no dia
10/03/2006, sobre Reencarnação, Amor e Justiça.:
(Colaboração de Vernil Eliseu
I - Limites da reencarnação. II - A reencarnação e as aspirações do homem. III - Ação dos fluidos na reencarnação. IV - As afeições terrestres e a reencarnação. V - O progresso entravado pela reencarnação indefinida. https://cvdee.org//artigostexto.asp?id=5
Palestra Espírita - Divaldo Franco - Enfoques sobre a Reencarnação https://www.youtube.com (Link desativado)
Sobre o que exatamente Nicodemos foi falar com Jesus, à noite, num encontro aparentemente secreto? Teria sido sobre RESSURREIÇÃO ou REENCARNAÇÃO? Afinal, o que significa mesmo o NASCER DE NOVO que Jesus ensinou como sendo uma necessidade? Colaboração de Erivan Oliveira Encontro com Nicodemos
Programa Transição, 02 ago - Reencarnação na Bíblia Dr. Severino celestino da Silva https://www.youtube.com
Analisando as Traduções Bíblicas
Dr. Severino celestino da Silva https://www.youtube.com
Texto original:
SALMOS 19:8
Traduções: SALMOS 19:8 A lei do Senhor é perfeita, reconforta a ama
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