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Os planetas são, assim, formados de massas de matéria condensada, porém, ainda não solidificada, destacadas da massa central pela ação de força centrífuga e que tomam, em virtude das leis do movimento, a forma esferoidal, mais ou menos elíptica, conforme o grau de fluidez que conservaram. Um desses planetas será a Terra que, antes de se resfriar e revestir de uma crosta sólida, dará nascimento à Lua, pelo mesmo processo de formação astral a que ela própria deveu a sua existência. A Terra, doravante inscrita no livro da vida, berço de criaturas cuja fraqueza as asas da divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.

[38 - Capítulo VI página 119 item 23 ]
Allan Kardec
A Gênese - 1868


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Escala dos planetasdo Sistema Solar


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Johannes Kepler

Astrônomo alemão (1571-1630). De origem modesta. Em conseqüência de perseguições religiosas, refugiu-se em Praga (c 1600), onde veio a ser assistente de Tycho Brahe (dono de extraordinário observatório), a que sucedeu em 1601 como astrônomo do Imperador Rodolfo II (alquimista). Partidário convicto do sistema heliocêntrico. Formulou as célebres leis que regem o movimento dos planetas e que lhe imortalizaram o nome, abrindo o caminho a Newton para a descoberta da atração universal.

[49]

Filho e neto de feiticeiras e de pai libertino, ganhou fama em seu tempo graças às suas precisas profecias astrológicas. Entre outras coisas, inventou o cálculo diferencial, criou as tábuas logarítmicas.
[Revista Planeta no 3 - MAR/2003]



Tarde de verão, precisamente 9 de Julho de 1596. Enquanto lecionava, o matemático da Escola Protestante de Gratz, Áustria, de súbito se deixou tomar por uma carrada de pensamentos lúcidos, que o entregou a um estado de maravilhado torpor. Absorto, o professor humildemente emudecera ao vislumbrar a perfeição do cosmos. Sua reservada classe de alunos, incapaz de perceber o crucial momento da história da ciência que ali se registrava, interpelou o mestre, que em sua estranha iluminação, apenas pôde murmurar: "Deus geometriza ! A geometria é o próprio Deus!"

Dentre as suas profecias, contam, entre muitos de seus acertos, a chegada de um inesperado rigoroso inverno que assolou seu país, como também a invasão dos turcos, que, na data prevista, devastaram toda a região entre Viena e Neustadt, incendiando tudo. Fascinado com a própria descoberta, entendeu ter traduzido em termos geométricos a assinatura divina, capaz de estabelecer a proporção harmônica entre as distâncias planetárias, bem como seu comportamento regular. Publicou o original modelo no mysterium Cosmographicum (1596), pouco antes de completar 25 anos. A obra extraiu elogios de Galileu, que viu nela a confirmação da tese copernicana. Deficiente visual que era, genialmente adaptou lentes convergentes (até hoje chamadas keplerianas) à ocular do telescópio óptico de Galileu, com o que aumentaria para 1005 o número de astros cadastrados.

Em 1601, em leito de morte, Brahe expressou a Kepler seu último desejo: "Não deixe meu trabalho em vão", e o instituiu herdeiro espiritual de seu saber.

Dizia seu epitáfio no cemitério São Pedro, de autoria própria:"Media os céus, ora meço as sombras. O espírito é celeste; jaz aqui a sombra de meu corpo." Sua tumba foi profanada durante a Gerra dos Trinta Anos e as cinzas desse visionário, atiradas ao vento, ainda hoje orbitam pelo espaço.

[Revista Planeta no 3 - MAR/2003] -

www.planetanaweb.com.br


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Tinha-se antigamente a ideia de um sistema geocêntrico, ou seja, tudo girava em torno da Terra, a qual era o centro do universo. Esta ideia durou muito tempo, até que Nicolau Copérnico, por volta de 1500, observou que, adotando um sistema heliocêntrico, os cálculos de posições de corpos celestes tornavam-se muito mais precisos e objetivos.

Giordano Bruno apoiou as ideias de Copérnico e foi queimado vivo. A Igreja não gostava muito da ideia de a Terra não ser o centro de tudo, e afirmações existentes na Bíblia foram utilizadas por mais de dois séculos para contrariar o modelo heliocêntrico. O livro de Copérnico que explicava o modelo heliocêntrico foi colocado no Index da Igreja, e qualquer pessoa que o lesse poderia ir para a fogueira como herege.


[47]


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Atributos dos planetas do Sistema Solar
Nome Diâmetro do equador Massa* Raio
Orbital* (UA)
Período orbital (anos) Inclinação
Orbital
(°)
Excentricidade
Orbital
Período de rotação (dias) Satélite(s) natural(is)
Mercúrio 0,382 0,06 0,387 0,241 7,00 0,206 58,6 nenhuma
Vênus 0,949 0,82 0,72 0,615 3,39 0,0068 -243 nenhuma
Terra** 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,0167 1,00 1
Marte 0,53 0,11 1,52 1,88 1,85 0,0934 1,03 2
Júpiter 11,2 318 5,20 11,86 1.31 0.0484 0,414 63
Saturno 9,41 95 9,54 29,46 2,48 0,0542 0,426 56
Urano 3,98 14,6 19,22 84,01 0,77 0,0472 -0.718 27
Neptuno 3,89 17,2 30,06 164,8 1,77 0.0086 0,671 13
*Medidas relativas a Terra.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Star-sizes.jpg


Wolf 359 é uma estrela localizada a aproximadamente 2,4 parsecs ou 7,8 anos-luz da Terra, o que a torna uma das estrelas mais próximas (somente Alfa Centauri e a Estrela de Barnard estão mais perto). Sua posição celestial é a constelação do Leão, próximo à eclíptica. É uma anÁ vermelha eruptiva extremamente fraca, invisível a olho nu.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Wolf_359


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2003 UB313 - Éris (planeta anão )
Descoberto em 2003



A imagem acima : Estas imagens de lapso de tempo de um planeta recém-descoberto em nosso sistema solar, chamado 2003UB313 , foram tiradas em 21 de outubro de 2003 , usando o Telescópio Samuel Oschin no Observatório Palomar , perto de San Diego , na Califórnia O planeta, circundado em branco, é visto que se deslocam através de um campo de estrelas. As três imagens foram tiradas cerca de 90 minutos. Os cientistas não descobriram que o objeto nestas fotos era um planeta até 8 de janeiro de 2005 . Crédito da imagem: Telescópio Samuel Oschin, Palomar Observatory

http://www.nasa.gov/vision/universe/



Órbita da 2003 UB313 em 29 de Julho de 2005 (NASA)
fonte:

http://neo.jpl.nasa.gov/orbits/2003ub313.html
http://commons.wikimedia.org/wiki/


http://www.gemini.edu
(Link desativado)

O mais próximo que 2003 UB313 - éris (planeta anão ) pode vir para a Terra é de cerca de 4 bilhões de milhas.


http://www.nasa.gov/topics/earth/features/2012.html


As notícias de um novo planeta no Sitema Solar começaram a chegar no verão passado. O astro rochoso, baptizado com o estranho nome de 2003 UB 313, aparecia como um forte candidato ao lugar de décimo planeta. Hoje, novas observações publicadas na Nature vêm reforçar esta hipótese e relançar a polêmica sobre o que é um planeta afinal, o misterioso astro não é só maior do que Plutão, mas é também o maior objecto trans-neptuniano conhecido até hoje.

Recorde-se que, já no verão passado, a equipe de cientistas norte-americanos liderada por Mike Brown anunciara a detecção do 2003 UB 313. Na altura, no entanto, pensavam que o corpo celeste, composto de rocha e gelo, seria, no mínimo, do mesmo tamanho que Plutão.

"O que os astrônomos conseguiram agora foi medir definitivamente o tamanho do objecto e concluir de vez que é muito maior do que Plutão", explicou ao DN Nuno Peixinho, investigador do Grupo de Astrofísica da Universidade de Coimbra. Uma descoberta "fantástica", que volta a levantar a questão sobre o que deve ser ou não um planeta.

De acordo com o trabalho publicado hoje na Nature, o 2003 UB 313 tem 3100 quilómetros de diâmetro - bem mais do que os 2300 quilómetros de Plutão. Para chegar a estas conclusões, a equipe liderada por Frank Bertoldi, da Universidade de Bonna, na Alemanha, recorreu a um radiotelescópio de 30 metros de diâmetro, na Sierra Nevada. O trabalho permitiu-lhes medir a razão entre a luz solar recebida pelo objecto e a luz reflectida pelo mesmo (albedo) e calcular o seu tamanho, com base na radiação térmica emitida.

Além de ser o maior objecto do Cinturão de Kuiper - ou seja, trans-neptuniano - conhecido até hoje, o 2003 UB 313 é também o mais distante detectado no Sistema Solar. Demora 560 anos terrestres a completar uma volta em torno do Sol - quase o dobro do que Plutão. O que levanta questões sobre o lugar deste último no Sistema. É que,...

  • se os quatro planetas mais próximos do Sol são corpos rochosos, de tamanho modesto,
  • e os quatro seguintes são gigantes gasosos,
  • Plutão - e 2003 UB 313 - são completamente diferentes com órbitas muito excêntricas e compostos sobretudo de gelo.

Por isso, 2003 UB 313 é o décimo planeta ou Plutão deve perder o seu título?

Para Nuno Peixinho, embora seja "fantástico" descobrir um objecto desta dimensão no Cinturão de Kuiper - onde orbitam milhares de asteróides -, seria "preferível" que nenhum destes objectos trans-neptunianos fosse considerado um planeta - nem mesmo Plutão. Recorde-se que, desde o primeiro, descoberto em 1992, já se detectaram cerca de mil objectos trans-neptunianos.

Segundo o astrofísico, estima-se que haja "mais cinco a dez do tamanho de Plutão, ainda por descobrir". Ou seja, se a União Astronômica Internacional optar por considerar o 2003 UB 313 , é provável que a lista se avolume e a lengalenga - "Mercúrio, Vénus, Terra, Marte..." - que se aprende na escola se torne bem mais difícl de decorar...

DIÁRIO DE NOTíCIAS


http://dn.sapo.pt/


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Éris (planeta anão )


http://www.worldlingo.com


(Link desativado)


http://space.wikia.com/wiki/Eris


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