Casamento:

Pedro de Almeida Ramos

Celsa Machado

“Domingo. Nasceu minha filha Celsa, no dia 30 de Abril de 1882 e baptizou-se no dia 26 de Setembro do mesmo ano. E casou-se no dia 27 de Maio de 1899”. Com pouco mais de 16 anos, Celsa ficou noiva de Pedro de Almeida Ramos, filho de Isabel e Bernardo de Almeida Ramos, da Fazenda do Macuco. Casaram-se em 27 de maio de 1899, ela com 17 anos e ele com 22. Pedro tinha apenas 13 anos quando faleceu sua mãe. [84]


Filhos:

  1. Em 31 de março de 1900, nasceu-lhes o primogênito, Bernardo, na Fazenda da Vista Alegre.

  2. Izabel de Almeida Ramos Serrano, autora do livro "Memórias da Fazenda da Serra 1857/1987" - Em 20 de outubro de 1901, nasceu Isabel, na Fazenda Independência. Padrinho de batismo o avô Bernardo, no dia 3 de janeiro, na fazenda do Macuco. [84]

    Izabel de Almeida Ramos Serrano: "Sempre ouvi dizer que, as terras que constituem a Fazenda do Macuco foram doadas pelos pais de minha avó Isabel, Jose Vieira Machado e Lina de Laurdegasis Vieira, da Povoação, quando do casamento de Izabel com Bernardo de Almeida Ramos. Acredito que a casa de residência do Macuco tenha sido construída quando do casamento de Izabel e Bernardo, em 1876. Sempre ouvi dizer que, as terras que constituem a Fazenda do Macuco foram doadas pelos pais de minha avó Isabel, Jose Vieira Machado e Lina de Laurdegasis Vieira, da Povoação, quando do casamento de Izabel com Bernardo de Almeida Ramos.
    Também foram doadas as terras da Fazenda do Limoeiro à Rachel, quando se casou com Francisco de Almeida Ramos. As dos Pirineus à Rita, que se casou com Jose Nunes e as do Monte Alverne à Josephina, que se casou com Mauricio Vieira da Cunha, da Fazenda da Prata. Todas desmembradas da Fazenda da Povoação.
    Bernardo e Francisco A. Ramos, eram filhos de João Luiz de A. Ramos e Maria Bernarda Vieira Machado, ambos de Valença (RJ).
    No dia 26 de agosto de 1981, visitei o tumulo de vovó Izabel, num cemitério no local Vargem Alegre, perto da Fazenda do Limoeiro. A sepultura está bem conservada e, na pedra mármore está gravado o seguinte: “À memória de Izabel Vieira de Almeida, nascida em 21 de Setembro de 1854. Fallecida em 20 de Julho de 1890. Tributo de amor conjugal”.
    Lá repousam também o esposo Bernardo, falecido em 1 de dezembro de 1902 e Argentina, filha do casal, que morreu no dia 8 de dezembro de 1907. Porém seus nomes não
    foram gravados no túmulo. Iabel Casou-se com 22 anos, esteve casada 14 anos, faleceu com 36 anos e deixou seis filhos: [8.4]

    Izabel de Almeida Ramos Serrano: "No mesmo caderno, em outra página, escrito pelo próprio Augusto: “Augusto Ferreira Machado casou-se com Encornatela Borelli (Telinha) no dia 10 de Maio de 1930, na igreja de São Sebastião, na cidade de Porto Ferreira (Estado de São Paulo).
    Haviam se conhecido em Dezembro de 1928, ficado noivos no dia 21 de Julho de 1929.
    Nossos filhos: Antonio Augusto, nascido no dia 4 de Março de1931, em Porto Ferreira”.
    Não completou
    Lembro-me que o nome Antonio Augusto foi escolhido por ele, a fim de prestar homenagem aos dois tios padres – Monsenhor Antonio Alves Ferreira dos Santos e Monsenhor Augusto Ferreira dos Santos, irmãos de sua mãe.
    Os outros filhos do casal são: Ana Maria, Dimas, Alda e Marilda. Em outra página do referido caderno, Augusto escreveu:
    “Falleceu minha saudosa mãe no dia 21 de Dezembro de 1933, a 1 hora da manhã e foi sepultada às 17 horas do mesmo dia, no Cemitério de Santa Anna (Chora Menino) em São Paulo. Havia vindo a São Paulo para nos visitar e adoeceu no dia 2 de Novembro.”
    No dia 16 de setembro de 1878, nascia Agostinho, na Fazenda Vista Alegre (hoje Fazenda da Serra).
    Era o primogênito de Jose da Rosa Machado Junior e Anna Alves Ferreira da Rosa, que haviam se casado em 10 de Junho de 1876, na Fazenda dos Alpes, no Estado do Espírito Santo. Anna contava então, 19 anos de idade e Jose 28.
    Em 10 de abril de 1905, nascia portanto, Augusto, o décimo segundo filho do mesmo casal.
    Anna já completara 46 anos e percorrera uma longa jornada de trabalho e de lutas.
    Mas o menino Augusto foi recebido com muito amor, não só pelos pais, mas também, pelos 11 irmãos e 8 sobrinhos. Agostinho e Celsa já estavam casados.
    Houve problemas ao nascer o menino Augusto e sua mãe fez promessa de só cortar-lhe os cabelos, quando o levasse ao Convento de Nossa Senhora da Penha, em Vitória.
    Existe uma fotografia do Augusto, ainda com os cabelos compridos, fotografia tirada na ocasião da visita ao Convento.
    Quando nasceu o Augusto, Maria Jose, a 11ª filha do casal, já estava com quase cinco anos de idade e, assim o novo bebê, trouxe grande alegria para toda família.
    Em outubro de 1907, seus avós maternos – Agostinho e Violante, comemoraram as bodas de ouro. Houve uma grande festa na Fazenda dos Alpes. Augusto estava com dois anos e meio de idade, e foi levado a cavalo, de colo em colo, por tratar-se de uma longa viagem, por estradas difíceis.
    Em 29 de novembro do mesmo ano, faleceu o pai de Augusto, com 57 anos de idade.
    Augusto e Edison, filho de sua irmã Celsa, eram quase da mesma idade. O primeiro nasceu em abril e o segundo em setembro do mesmo ano". [84]



  3. Em 30 de Julho de 1903, nasceu o terceiro filho de nome Jose, na Fazenda da Serra e batizou-se na Capela de S. Francisco, na Vargem Alegre, terras do Limoeiro, no dia 5 de
    outubro de 1904.


  4. Em 22 de setembro de 1905, nasceu Edison, no Macuco e foi batizado na Fazenda da Serra, no dia 10 de Julho de 1906.


 




 

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