Pais: Jorge de Mello, (filho de Martim Affonso de Mello e Leonor Barreto). Casado com Branca Coutinho, (filha de Vasco Fernandes Coutinho e Maria de Lima). Jorge de Melo (o Laio ou Lágio, segundo o historiador capixaba J. Teixeira de Oliveira e o Logrio, segundo Filgueiras Gayo), alcaide mór de Serpa.

Foram seus irmãos: Martim Afonso de Melo Coutinho, Diogo de Melo Coutinho, Manuel de Melo e Antonia de Vilhena.

http://www.morrodomoreno.com.br/materias/genealogia-dos-donatarios-do-es.html



 

Vasco Fernandes Coutinho, o velho

O brasão de Vasco Fernandes Coutinho é utilizado como Brasão da Universidade Federal do Espírito Santo.

Ver pdf: Coutinhos

Ele era fidalgo da Casa Real, serviu em Goa e em Málaca entre 1510 e 1516. No ano de 1521, com o irmão Manuel, voltou à Índia e de lá passou para a China. Foi donatário da capitania do Espírito Santo de 1535 até sua morte, ocorrida em fevereiro de 1561.

Os filhos Jorge de Melo e Martim Afonso de Melo não sobreviveram ao pai. Por isso passou a Capitania do Espírito Santo a seu filho natural Vasco Fernandes Coutinho


http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/paginas/famES_F.html

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_Fernandes_Coutinho

Nasceu em 1488. Aos 20 anos, em 1508, já servia à Coroa Portuguesa, seguindo para a Índia. Em 1511, com 23 anos, é consagrado herói na batalha que conquistou o Porto de Málaca (Singapura), e como prêmio foi nomeado Governador de Ormuz, no Golfo Pérsico, aos 26 anos, cargo exercido até 1524, quando lutou ao lado de Duarte Coelho na China; em 1527 combatia os muçulmanos no Marrocos; aos 40 anos, em 1528, retorna a Portugal, onde é recebido como herói, e premiado com uma pensão de 30 mil reais. Estabelecido em Portugal com bom patrimônio, honras e glórias, em 1-6-1534, recebe de D. João III a Carta de Doação da Capitania do Espírito Santo, com 50 léguas de litoral e outras tantas de fundo, até o limite do Tratado de Tordesilhas, (em cujo território, além do atual estado do Espírito Santo, estava incluída grande parte de Minas Gerais e Goiás). Aplica todos os seus bens na compra da caravela Grorya, equipagem e tudo mais para desenvolver sua capitania, seu “Vilão Farto” ou “capixaba” na língua indígena local; mais tarde se arrependeria, pois “o que ganhara em léguas teria que ser conquistado a polegadas”, enfrentando a hostilidade dos índios, franceses, holandeses e ingleses, e tendo de governar os degredados que a Coroa Portuguesa o obrigou a trazer.

Enfim, ancorou a caravela Grorya na sua Capitania, no dia 23-5-1535, domingo de Pentecostes, razão pela qual chamou sua terra de Espírito Santo, onde construiu Vila Velha, Vitória, etc. Em 1553, recebe o Padre Anchieta, grande amigo de sua família, conforme carta jesuítica de 1-12-1592, que abençoa toda a família: “haja paz, saúde e amizade entre todos e principalmente com Deus, e isto basta; vale ínterim et ora pro me cum tota família”. Em 1555, socorre com 4 navios seus amigos Cacique Araribóia e Gato Grande (Maracayassu), que eram perseguidos pelos Tamoios, levando toda a tribo Temiminó do Rio de Janeiro para o Espírito Santo. Graças a este feito, em 1563/65, Araribóia e Belchior Azeredo prestaram ajuda decisiva a Estácio de Sá na conquista do Rio de Janeiro, derrotando os franceses e tamoios.

http://www.chicoboticario.org.br/scripts/biografias/vascofernandescoutinho.asp

Em 1540, Vasco Fernandes Coutinho voltou a Portugal em busca de recursos. Ao retornar encontrou sua capitania semidestruída pela luta com os nativos.   Faleceu em 1561, deixando a capitania para seu filho bastardo, Vasco Fernando Coutinho Filho. Homem de valor, autêntico conquistador do século XVI, mais não fez pela terra tropical que veio colonizar porque lhe faltaram recursos materiais e humanos.
http://www.sefaz.es.gov.br/painel/orig02.htm



com Ana Vaz de Almada (vivente em 1589) teve:
(Ver: familia Almada)

  1. Maria Coutinho de Mello c.c. Ayres Dias de Magalhães,
    Pais de:
    1. Justa de Azeredo c.c. Ambrosio de Souza,
      Pais de:

      1. Joana de Souza, casada no Espírito Santo por volta de 1609 com Baltazar Rangel de Macedo, filho de Julão Rangelde Macedo e Beatriz SardinhaDesse casamento vieram:
        1. Julião Rangel de Souza, que foi casado com Leonor Caldeira, possivelmente filha do cap. Mateus Pinto Caldeira. Ambos eram naturais do Espírito Santo e um deles era neto do donatário Vasco Fernandes Coutinho.
          Julião era capitão no Espírito Santo em abril de 1654, quando foi nomeado procurador de moradores dos Campos dos Goitacases. Também dele deve ser a viúva que se casou com o alferes Jose Vaz de Saraiva e com ela foi para Campos (ver tit. VAZ SARAIVA). Desse casamento vieram:
          1. Baltazar Rangel de Souza, nascido por volta de 1629 e que já estava morto em março de 1685.
            Baltazar se disse
            segundo neto do donatário Vasco Fernandes Coutinho e filho dos capixabas Julião Rangel de Souza e Leonor Caldeira. Ele foi casado com Angela de Mendonça, batizada no Rio de Janeiro a 24 de julho de 1643, filha de Francisco de Souza Coutinho e Ascença de Mendonça (ou de MENEZES).
            Baltazar foi escrivão da Câmara e tabelião no Rio de Janeiro.


          2. Mateus Pinto Caldeira, casado com Florentina Pinto.
            Mateus recebeu sesmaria em Moritiba no ano de 1630. Em 1662 Belchior Rangel de Souza, então residente no Rio de Janeiro, nomeou Mateus Pinto Caldeira, Gonçalo Vaz Pinto e Manuel de Morais, residentes em Vitória (ES) para procuradores dele na capital capixaba.


            Mateus Pinto Caldeira e Florentina Pinto, talvez ancestrais de:

            1. Florentina Pinto, casada com Salvador Pacheco de Resende.

            2. João Pinto Caldeira, juiz ordinário em São João da Barra nos anos 1742, 1747 e 1752.

            http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/paginas/famES_R.html
            www.myheritageimages.com/G/storage/site52254281/files/00/08/58/000858_8763627u5ff6b4c3b5933h.pdf

            Foi casado com (...) certamente Catarina Pereira (considerando os nomes dos filhos, confirma a hipótese de ser o 2º casamento de Mateus Pinto Caldeira e não terem sido casados oficialmente, ou seja: filhos naturais com o sobrenome do pai, como era de costume),
            pais de:


            1. certamente Cap. Mateus Pinto Caldeira que em 1687 foi testemunha no casamento de D._Angela_Ferreira_e_Sargento-mor Manuel Faleiro Cabeça, morador em Vila Velha, Espírito Santo, de idade 47 anos em 1687, do costume disse que "corria em parentesco com a suplicante". Cecília Pereira, avó da splicante (noiva), era prima de Catarina Pereira.

            2. Antonio Pinto Caldeira, pai de:

              1. Beatriz Rangel c.c. Antonio Pinto Pestana (Primos no 4° grau de consaguinidade), avós de:

                1. Catharina Nunes (já falecida em 1801) [65] caixa 02 1801, mãe de:

                  1. Antonio Pinto Pestana (nome idêntico ao do seu bisavô) c.c. Angelica Maria de Jesus, pais de:

                    1. João Barboza de Oliveira c.c. Joanna Maria de Jesus, filha de Francisco Rodrigues Bermudes e Maria do Nascimento, pais de:

                      1. Francisco Rodrigues Bermudes c.c. Francisca Maria de Lírio, pais de:

                        1. Anna Maria da Conceição c.c. Manoel Rodrigues de Jesus, pais de:

                          1. Manoel Rodrigues Bermudes c.c. Albertina Maria da Conceição, pais de:

                            1. Manoel Vicente Bermudes c.c. Olga Fernandes Bermudes, pais de:

                              1. Adelia Bermudes Moraes c.c. Manoel Badoca Moraes, pais de:

                                1. Neusa Maria Moraes c.c. Marcos Jose Neto Andrade


                    2. Miguel Gomes Pereira c.c. Maria da Conceição do Amor Divino, filha de Jose dos Santos Machado e D. Anna Maria de São Jose, pais de:

                      1. Francisca Maria dos Anjos c.c. Antonio da Rocha Pimentel, pais de:

                        1. Francisca Maria Pimentel de Mattos c.c. Luiz Ribeiro Pinto de Mattos, pais de:

                          1. Vivina Pimentel Netto c. c. Otto Netto, pais de:

                            1. Maria Osória Netto Andrade c.c. Jose Macedo de Andrade, pais de:

                              1. Marcos Jose Neto Andrade c.c. Neusa Maria Moraes


                2. Bento Ferreira_Coutinho c.c. Joana Ferreira da Rosa, pais de:

                  1. Marcellino Ferreira de Lírio c.c. Theodora de Almeida, conforme [65] 1817 cx 06, pais de:

                    1. Lauriano
                    2. Mathias
                    3. Bernardino
                    4. Alexandre
                    5. Córdula - certamente Córdula Maria de Jesus, casada com Antonio dos Santos (Ferreira?), pais de:

                      1. Maria Rangel do Nascimento c.c. João de Moraes Athayde, filho de Manoel de Moraes Athaide e Francisca ? Xavier da Rosa, pais de:

                        1. João Ferreira de Moraes c.c. Maria Rodrigues da Conceição, pais de:

                          1. Manoel Gonçalves Francisco de Morais c.c. D. Felomena Luiza da Conceição Mattos, pais de:

                            1. Manoel Badoca de Moraes c.c. Adelia Bermudes Moraes, pais de:

                              1. Neusa Maria Moraes c.c. Marcos Jose Neto Andrade

http://www.morrodomoreno.com.br/materias/genealogia-dos-donatarios-do-es.htm